segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O QUE EU PENSO SOBRE ROLEZINHO EM SHOPPING CENTER





Guarda é agredido em 'rolezinho' de jovens em parque de Guarulhos

Segundo a prefeitura, adolescentes consumiam bebida alcoólica. Guarda teve ferimentos leves; quatro pessoas foram detidas. Um guarda municipal foi agredido durante um 'rolezinho' de jovens no Bosque Maia, em Guarulhos, na tarde de domingo (12). Ele estava acompanhado de outro guarda quando encontrou os jovens consumindo bebida alcoólica.

Os "rolezinhos" são como ficaram conhecidos os encontros de adolescentes marcado pela internet, que ocorrem em shoppings, parques ou outros espaços.

Segundo a Prefeitura de Guarulhos, os dois guardas foram agredidos com lixeiras e pedras quando abordaram os jovens, que consumiam bebida alcoólica. Uma lixeira acertou um dos guardas no rosto, e depois ele foi espancado. Os ferimentos foram leves.

A Secretaria da Segurança Pública informou que 3 mil jovens participavam do "rolezinho". Quatro foram detidos e levados para a delegacia, entre eles três adolescentes.

Shopping JK 

Também no final de semana, um "rolezinho" ocorreu no Shopping Itaquera, na Zona Leste de São Paulo no sábado (11). A Polícia Militar reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Três pessoas foram detidas e depois liberadas, entre elas dois adolescentes.

Houve relatos de furtos a uma loja de jogos. Já o shopping disse, em nota, que não houve registro de furto ou roubo. "Jovens se exaltaram e ouve um princípio de tumulto", afirmou o texto. 

Durante a confusão, ocorreu ainda um roubo na estação Itaquera do metrô, que fica junto do shopping. Uma pessoa foi presa.

Foi o sexto "rolezinho" em shoppings desde dezembro. Encontros semelhantes também foram marcados pelas redes sociais no Shopping Campo Limpo e Shopping JK Iguatemi para este mesmo sábado, dia 11. Ambos obtiveram liminares na Justiça que limitavam a entrada de jovens no centro de compras. Não foi registrada confusão nos locais.

Jovens se encontraram no Shopping Campo Limpo no início da tarde, mas não houve confusão. No Shopping JK Iguatemi, adolescentes desacompanhados foram impedidos de entrar no estabelecimento ou questionados sobre o motivo da visita. O "rolezinho" marcado para a tarde deste sábado não aconteceu. O cartaz colocado na entrada dizia: "O Shopping Center JK Iguatemi esclarece que obteve liminar no sentido de proibir a realização do movimento ROLEZAUM NO SHOPPIM nos limites do empreendimento, quer em sua parte interna ou externa, sob pena de incorrer cada manifestante identificado na multa de R$ 10 mil por dia".

FONTE:G1






COMENTÁRIO: fazer "rolezinho" para procurar emprego nem pensar, não é mesmo?

O blogueiro que aqui escreve frequenta Shopping Center, e está longe de ser um "burguês". Sou um assalariado, que passou por poucas e boas até ter o emprego atual, e digo: MUITOS FREQUENTADORES DE SHOPPING estão na mesma condição que a minha, a de não pertencerem ao topo da pirâmide social brasileira. Sou um cara da classe média baixa - daquela meio que proletarizada, meia boca, mas sou - e gosto de ir em shopping sim, e estou me lixando para argumentos escrotos de que esse hábito é um "divertimento burguês".

Se pudesse pagar, passaria uma tranquila temporada de inverno em Campos do Jordão. Outro divertimento burguês? Ah, se muda para Cuba, seu chato! Vá morar na terra do verão (e racionamento) eterno!

Quem diz que shoppings são redutos da "elite branca" é um desonesto intelectual e comunista enrustido, do tipo que torce por uma revoluçãozinha violenta .... mas vai ser o primeiro a se enfiar debaixo da cama se isso acontecer.

Aliás .... aí é que está. Sabe aqueles camaradas que ficaram decepcionados devido a desocupação da favela Pinheirinho não ter dado início a revolta popular que eles tanto desejam? Estão agora justificando os baderneiros. Tem gente que quer mesmo isso: "luta de classes" nos "ambientes burgueses", com o propósito de gerar tensão social suficiente para levar a algum tipo de agitação revolucionária .... o que resultará em muita violência, é claro !!!

Tenho certeza que existe camarada por aí sonhando com revolução estourando dentro de shopping. Considerando que tem quem justifique o vandalismo dos Black Blocs contra patrimônio privado e público (pois é), essa minha afirmação faz todo o sentido, pois sem caos, como este país irá se transformar numa Cuba continental? Revolução já, não importa quantos danos ela provoque.

Danos e prejuízos que aliás serão pagos por toda a sociedade. Patrimônio público destruído resulta em dinheiro do contribuinte gasto para reparar o que criminosos depredaram. Quanto ao patrimônio privado, ora, se você trabalha numa loja que acabou de ser saqueada, será que os prejuízos não porão seu próprio emprego em risco? Sei que em 2013, várias pessoas ficaram desempregadas por causa das ações de vândalos ensandecidos contra os seus locais de trabalho.

 Veja só, sequer estou focando na defesa das propriedades dos capitalistas (os caras maus, o safado do Marx ensinou que eles são maus, e não falta babaca neste país que acredita), mas no sustento de muitos trabalhadores que dependem da livre iniciativa para pagar o pão de cada dia. Nem isso a comunalha que quer o Brasil em chamas respeita. Os comerciários que se ferrem, viva a revolução !!!

E agora existe o risco da geração 'nem-nem' (nem trabalha e nem estuda) servir de bucha-de-canhão para agitadores que adoram Havana, e não estou me referindo ao famoso charuto.


MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, BRASIL, COMUNISMO, SOCIALISMO, BADERNA, VANDALISMO, POVO, POVÃO, BURGUESIA, CLASSE MÉDIA (ESSA ETERNA ODIADA PELA ESQUERDA), SHOPPING CENTER

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