domingo, 12 de janeiro de 2014

CURITIBA 2013 - MENOR TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL DA HISTÓRIA


O número de óbitos infantis de Curitiba em 2013 foi o menor da história. Só em relação a 2012, foi registrado uma redução de 9,6%. Foram 216 óbitos de crianças com até um ano de idade em 2013 e 239 em 2012. Nos últimos 34 anos, a menor taxa registrada havia sido em 2011, com 221 mortes.

 Para o secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda, a redução está relacionada ao fim da fila de gestantes que aguardavam a consulta para a avaliação de risco e o aprimoramento no Programa Mãe Curitibana. “Curitiba tem história e tradição na rede básica com o programa, mas ainda temos grandes desafios. Articulamos o Mãe Curitibana com a Rede Cegonha, do governo federal e a meta é que esse número diminua ainda mais”, destacou. 

 “Existiu um boato de que iríamos acabar com o Mãe Curitibana mas o que fizemos foi detectar as falhas e corrigi-las, melhorando os serviços oferecidos”, frisou Wagner Dias, coordenador do programa. 

 Para se ter uma ideia, quando a atual administração assumiu a gestão, 763 mulheres aguardavam para realizar a consulta complementar para detectar se a gravidez era de risco e se necessitariam de acompanhamento constante. Em alguns casos, a espera durava até três meses. Hoje o sistema não tem fila e a consulta no hospital é marcada em no máximo cinco dias. 

 Além da ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal, entre os benefícios que foram incorporados ao Programa está a realização de parto e nascimentos seguros através de boas práticas de atenção. “É o parto humanizado, com equipamentos e estrutura adequada para estimular o parto normal de forma tranquila e segura para a mãe e o bebê”, ressalta Dias. 

 O acompanhante durante o parto também será assegurado nas seis maternidades vinculadas ao SUS Curitiba, que deverão seguir esta prerrogativa. Todas estas ações estão focadas na redução da mortalidade materna e neonatal. “Não se pode admitir mortes em Curitiba por situações que poderiam ser evitadas”, enfatizou o coordenador. 

Novos exames 

 Com a ampliação do Programa Mãe Curitibana, foram acrescentados aos exames obrigatórios durante o período pré-natal testes rápidos de HIV e sífilis e eletroforese de hemoglobina, para identificar alterações na hemoglobina, como anemia falciforme e talassemias. 

“O exame de gravidez está disponível em todas as unidades de saúde e as agentes de saúde acompanham o pré-natal das gestantes, orientando em todos os casos. Também são realizados testes de sífilis e HIV nos períodos indicados com resultado em tempo oportuno”, explicou Massuda. As unidades de saúde também realizam oficinas sobre amamentação, planejamento familiar e cuidados com o bebê. 

 História 

 Em 1979 foi implantado o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) pelo Ministério da Saúde que padronizou as informações em todo país. Neste ano, Curitiba registrou 1.596 mortes de crianças menores de um ano. 

 Neste período, as taxas de mortalidade reduziram significativamente graças a melhoria na qualidade de saúde da população, especialmente as relacionadas às condições de alimentação, moradia, saneamento, educação e a facilidade no acesso e qualidade dos serviços de saúde ofertados a população. 

 Curitiba também iniciou em 2002, a investigação e análise complementar de cada caso de óbito infantil pelo Comitê Pró-Vida de Prevenção de Mortalidade Materno-Infantil. 

 O Comitê Pró-Vida é composto por representantes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede privada, sociedades científicas, órgãos de fiscalização, organizações da sociedade civil. Os objetivos do Comitê são de identificar causas e fatores que contribuem para os óbitos, discutir e sugerir medidas de intervenção e conscientizar gestores, serviços, profissionais de saúde e comunidade sobre os efeitos da mortalidade materna e infantil.



O coeficiente de mortalidade infantil de 2013 será divulgado em fevereiro, após finalização da computação dos dados dos nascidos vivos.


FONTE:PREFEITURA DE CURITIBA


 


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MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, SUS, SAÚDE PÚBLICA, OS BONS EXEMPLOS VEM DE FORA 

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