sábado, 11 de fevereiro de 2012

PRAIA GRANDE: AUTORIDADES FISCALIZAM OS "BAILES AO AR LIVRE"



Munícipes denunciam e força-tarefa fiscaliza bailes ao ar livre

Eduardo Velozo Fuccia


Bailes ao ar livre promovidos em Praia Grande com a utilização de possantes equipamentos de som instalados no porta-malas de automóveis são o alvo nesta temporada de força-tarefa formada pela Guarda Municipal e pelas polícias Civil e Militar.


O trabalho conjunto para reprimir a contravenção penal de perturbação do trabalho ou sossego alheios tem contribuído para reduzir os índices de crimes patrimoniais, como furtos e roubos; do consumo e do tráfico de drogas, e até de delitos mais graves, entre os quais o de homicídio.


Essa é a avaliação do subsecretário de Assuntos de Segurança de Praia Grande, José Américo Franco Peixoto, e do delegado Luiz Evandro de Souza Medeiros, titular do 1º DP do município. Eles garantem que a força-tarefa continuará até o final do verão, sendo intensificada no Carnaval.


“Esses veículos param em sua maioria próximos à praia de forma irregular e infringindo regras de trânsito. Com a música sendo tocada, logo uma multidão é atraída e começa a dançar, obstruindo as vias de tráfego e propiciando a prática de furtos e roubos”, conta Peixoto.


“O repertório não é de música gospel ou de canções do Agnaldo Rayol, mas pancadões de funk com letras incentivando o crime e o sexo. Por isso, apreendemos as mídias, como CDs e pen drives, para a perícia transcrever as letras e comprovar o delito de apologia ao crime”, acrescenta Medeiros.


Constatação


Além do patrulhamento de rotina, a força-tarefa conta com a colaboração da população. Segundo o subsecretário, quando um veículo para em determinado local e o porta-malas é aberto para a execução de música em som elevado, é normal a Prefeitura receber inúmeras denúncias anônimas.


Por meio de telefonemas, moradores e comerciantes reclamam da algazarra e equipes se deslocam ao endereço. “Uma viatura descaracterizada vai à frente com os seus ocupantes portando decibelímetro. Esse aparelho mede os decibéis e constata se o barulho está acima do permitido”, explica Peixoto.


Após a constatação da contravenção penal, a força-tarefa entra em ação. “Em várias ocasiões, o som é desligado e as pessoas começam a se dispersar ao verem as viaturas policiais e da Guarda, mas a irregularidade já ficou comprovada preliminarmente pelo decibelímetro”, emenda o subsecretário.


Em janeiro, 22 veículos foram apreendidos em razão do som alto, sendo outros 347 multados por causa de infrações de trânsito diversas, mas decorrentes dos pancadões ao ar livre. As ocorrências foram registradas sua maioria nos bairros Guilhermina, Boqueirão e Forte, onde o afluxo de turistas é maior.


Segundo o delegado, há equipamentos de som de até R$ 30 mil. “São aparelhos profissionais incompatíveis para quem quer simplesmente ouvir música ou rádio no carro”. Além das multas de trânsito aplicadas, os veículos foram apreendidos para serem submetidos a perícia.

Fonte: A TRIBUNA


Comentário: uma ação desse tipo PRECISA SER REALIZADA EM PERUÍBE. Não dá mais para tolerar essa gente que acha que todos nesta cidade apreciam escutar FUNK no último volume. Para o inferno com esse hábito anti-social.


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