▼
sábado, 24 de dezembro de 2011
O MERCOSUL INICIA UMA VERGONHOSA CAMPANHA DE OPRESSÃO CONTRA OS KELPERS
Mercosul impedirá barcos das Malvinas em seus portos
20 de dezembro de 2011
Brasil, Argentina e Uruguai acertaram nesta terça-feira, na Cúpula do Mercosul em Montevidéu, impedir a presença de barcos com bandeira das Ilhas Malvinas em seus portos, informou o presidente uruguaio, Jose Mujica.
Na Cúpula de Presidentes do Mercado Comum do Sul "chegamos a um acordo sobre a bandeira das Malvinas, no sentido de que esta não poderá tremular nos portos do Mercosul e, se isto acontecer, que não seja aceita em outro porto do Mercosul", disse Mujica ao relatar os resultados do encontro.
A declaração assinada pelos líderes do Bloco estabelece que os três países (Paraguai não tem litoral) adotarão "todas as medidas necessárias (...) para impedir o ingresso em seus portos de barcos com a bandeira ilegal das Ilhas Malvinas".
O texto destaca que as embarcações rejeitadas por este motivo em algum porto da região "não poderão solicitar o ingresso em outros portos dos demais membros do Mercosul ou de Estados associados...".
Além de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o Mercosul tem como Estados associados Equador, Peru, Colômbia e Chile, enquanto a Venezuela está em processo de plena adesão.
"Quero agradecer a todos a imensa solidariedade para com as Malvinas, e saibam que quando estão firmando algo sobre as Malvinas a favor da Argentina também o estão fazendo em defesa própria", destacou a presidente argentina, Cristina Kirchner, ao assumir a presidência do bloco regional.
Mujica já havia anunciado, há alguns dias, a decisão do Uruguai de impedir a entrada de barcos das Malvinas em seus portos. A soberania das Ilhas Malvinas (Falklands para a Grã-Bretanha), situadas a 400 milhas marítimas da costa da Argentina e ocupadas pelo Reino Unido em 1833, tem sido reclamada com insistência por Buenos Aires junto às Nações Unidas e a outros organismos internacionais.
A Grã-Bretanha venceu a curta e sangrenta guerra nas Malvinas, em 1982, declarada após o regime militar argentino enviar tropas para invadir as ilhas no dia 2 de abril de 1982. Em 14 de junho, as forças argentinas se renderam, após a morte de 649 soldados argentinos e 255 militares britânicos.
Fonte: PORTAL TERRA
Comentário: para quem não sabe, KELPERS são os moradores das Falklands/Malvinas, pessoas que possuem o direito de discordar da reinvindicação dos argentinos sobre o arquipélago. Eles defendem a autodeterminação, o que na prática lhes dá o direito de escolherem entre a continuidade do domínio brando da distante Londres, o mando - e desmando - de Buenos Aires ou mesmo a independência.
A Cristina Kirchner convenceu o MERCOSUL a participar do que é na prática o início de um BLOQUEIO ECONÔMICO contra o povo Kelper. Isso é vergonhoso para as nações do Bloco, e principalmente para a presidente da Argentina, que evidente fez isso visando agradar aos argentinos, os fazendo se esquecer de questões bem mais sérias. Puxa, não foi por isso que em 1982, o general Leopoldo Galtieri deu início ao conflito das Malvinas? O propósito era fazer o povo dele se esquecer dos grandes problemas da nação - incluindo a própria ditadura - para poder governar indefinidamente. Depois é o brasileiro que possui memória curta.
Caramba, dona Cristina, isso não se parece com o tal do imperialismo que você mesma tanto denuncia? Se a senhora não se dá conta da própria contradição, favor ler o texto abaixo:
Cristina Kirchner discursa por Cuba
Domingo, 19 de abril de 2009
Com um denso improviso de 15 minutos, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, injetou a demanda da América Latina pelo fim do embargo dos Estados Unidos a Cuba e sua reinserção no espaço interamericano logo na abertura da 5ª Cúpula das Américas. A exigência, colocada em um tom cordial e seguro, foi direcionada diretamente a Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, que faz nesse evento o seu primeiro contato direto com os líderes da América Latina e do Caribe. "Queremos frisar a (necessidade de) supressão da lógica do mundo bipolar, do anacronismo que significa, hoje, o bloqueio à república irmã de Cuba, e queremos pedir sua eliminação", declarou Cristina.
Em sua argumentação, a presidente argentina deixou claro que a mudança na abordagem dos EUA em relação a Cuba será a base para a construção de uma "nova relação" entre Washington e o restante do Hemisfério. Defendeu que a subordinação ao conceito dos Estados Unidos sobre sua relação com a América Latina, que resultou em uma experiência "traumática", dê lugar à "colaboração".
Cristina teve pelo menos dois cuidados na sua abordagem. Primeiro, mencionou a necessidade de Cuba e os EUA conversarem sem travas sobre questões sensíveis ao regime de Havana, com os direitos humanos, especificamente a libertação de presos políticos. O segundo advertir que os países do Hemisfério devam tratar esse tema sem "pirotecnia verbal".
Fonte: GAZETA DIGITAL
Pois é, em casa de ferreiro - um peronista com certeza - o espeto é de pau.
Nenhum comentário:
Postar um comentário