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sexta-feira, 16 de julho de 2010
O DIA DEPOIS DE AMANHÃ em Peruíbe: parte dois
Foi um dia com chuva fria e constante. A segunda-feira tórrida e com ar seco foi superada pela força da frente fria. Temos agora um inverno com cara de inverno, com uma temperatura mínima de 11°C nesta madrugada, E ficará mais severo.
Trata-se de um momento que me faz pensar no pior. Não faltam por aqui tristes moradores de rua, a maioria deles por aí, com suas carroças e em busca de papelão, plástico, latinhas e o que for reciclável para garantir a sobrevivência. Creio que nenhum deles sabe que Peruíbe teve geada em 1975, e esta é a maior frente fria desde aquele ano, pois se estende até a região norte. Desconheço a existência de qualquer plano para ajudar essas pessoas, todas dependentes de que o termômetro não baixe ao zero grau. Claro que isso também vale para todo o cidadão que vive próximo da indigência habitacional, embora tenha um teto, em péssimas condições, mas que mora em algo que é dele.
Como sempre, este é um município despreparado para eventos que, mesmo raros, deveriam exigir um mínimo de cuidados.. Se a temperatura reduzir para zero, o risco para muito sem-teto por aí será o da morte. Pergunto se doar cobertores basta.
Ah, sim. Os desempregados da Litucera são apenas alguns de um novo ciclo de desemprego em Peruíbe. Muita gente na área da saúde já foi ou ainda será demitida. Fato que a prefeitura nos ensina: funcionários comissionados não são nada para ela, que o digam aqueles que precisam trabalhar DE GRAÇA no Festival de Inverno.
Recomendo: Outro Dia no Paraíso
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