A Peruíbe dos mais miseráveis ainda existe. Desde os já distantes anos 80 d0 século passado - quando a Terra da Eterna Juventude era um território paupérrimo - a classe média cresceu, a economia se diversificou (embora prossiga fundamentada no turismo de veraneio) e os equipamentos públicos municipais evoluíram, sendo visível a melhoria social de uma parte considerável da população. Barracos feitos com madeira compensada, metal corrugado e chão de terra batida já não são vistos com tanta facilidade, mesmo na "periferia periférica" daqui, como o gueto e áreas mais precárias do Caraguava e Vila Erminda, e em parte é assim por causa da migração (São Paulo, Santos e Curitiba prosseguem atraindo muitos peruibenses humildes), o que historicamente atenuou as tensões sociais locais, mas favoreceu o equívoco da pequena burguesia paulistana "expatriada" demograficamente predominante, algo simplesmente irreal. A Peruíbe dos sem voz, dos invisíveis ainda existe, basta procurarmos um pouco para vê-la.
POSTAGEM RECOMENDADA: PERUÍBE (OBLIVION/ESQUECIMENTO): NÃO SEI ONDE ESTA HISTÓRIA TERMINA
MARCADORES: PERUÍBE, POBREZA, MISÉRIA, SUBÚRBIOS, JULHO, 2023
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