Tudo o que eu mais quero é a liberdade, simples assim
Nesta segunda-feira chuvosa este peruibense fez mais um aniversário. Logo cedo chamei o 99 para ir até o trabalho, evitei comentar sobre a data com colegas, e tive um dia comum e rotineiro, sem surpresas, bem do jeito que gosto. Aprecio essa rotina de pacato funcionário público que não depende da terra da eterna juventude para pagar as contas, trata-se de uma vantagem da qual não pretendo abrir mão, simples assim. Aliás, me dou ao luxo até de repetir parte de um texto que escrevi exatamente um ano atrás, pois minhas opiniões não mudaram de lá pra cá:
"Não faço (mais) parte da turma que acredita na possibilidade de grandes mudanças para melhor nesta cidade, desde que os "políticos certos" sejam colocados no poder. De um socialdemocrata otimista quanto ao futuro deste município (pois é), virei um anarco-capitalista (só em Peruíbe, não no Brasil), que recomenda abertamente aos moradores, que lutem mais por si mesmos do que por esta cidade, mesmo que isto signifique irem embora da mesma.
Na prática, defendo o empoderamento (sem risos, por favor) dos peruibenses mais pobres e desprestigiados (de pobreza nesta terra, eu entendo), sem que prossigam vendo a política municipal como um meio de sobrevivência, o que não deixa de ser uma visão libertária, para a qual fui empurrado por um misto de insatisfação com os que dizem lutar por esta cidade, e um crescente ceticismo político, o que me colocou contra a corrente, pois reclamar dos problemas locais, todo santo dia, virou uma tradição peruibana, hoje mais famosa do que farinha manema, costume do qual não participo mais, por pouco interesse.
Em outras palavras, virei o "anti-peruibense" de Peruíbe. Não tenho amizades com políticos, trabalho fora daqui (faz um quinze anos), reclamo de pancadões (bailes funks de rua) sem me preocupar se pareço antipático por não apreciar a "batida" (pancadão só serve pra afugentar turista), e só falo dos problemas peruibenses que me interessam. Claro que essa atitude não me torna popular por aqui (só fui entrevistado duas vezes, que eu me lembre), mas francamente, isso importa? Nem vereador pretendo ser!
Prezo a minha liberdade acima de tudo, nesta terra do sol poente. Sou paulistano por nascimento, peruibense por naturalização, e valeribeirense (baixada santista? Nem pra Santos vou. Minha terra peruibana não é quintal santista!) por opção."
Na prática, defendo o empoderamento (sem risos, por favor) dos peruibenses mais pobres e desprestigiados (de pobreza nesta terra, eu entendo), sem que prossigam vendo a política municipal como um meio de sobrevivência, o que não deixa de ser uma visão libertária, para a qual fui empurrado por um misto de insatisfação com os que dizem lutar por esta cidade, e um crescente ceticismo político, o que me colocou contra a corrente, pois reclamar dos problemas locais, todo santo dia, virou uma tradição peruibana, hoje mais famosa do que farinha manema, costume do qual não participo mais, por pouco interesse.
Em outras palavras, virei o "anti-peruibense" de Peruíbe. Não tenho amizades com políticos, trabalho fora daqui (faz um quinze anos), reclamo de pancadões (bailes funks de rua) sem me preocupar se pareço antipático por não apreciar a "batida" (pancadão só serve pra afugentar turista), e só falo dos problemas peruibenses que me interessam. Claro que essa atitude não me torna popular por aqui (só fui entrevistado duas vezes, que eu me lembre), mas francamente, isso importa? Nem vereador pretendo ser!
Prezo a minha liberdade acima de tudo, nesta terra do sol poente. Sou paulistano por nascimento, peruibense por naturalização, e valeribeirense (baixada santista? Nem pra Santos vou. Minha terra peruibana não é quintal santista!) por opção."
MARCADORES: PROBLEMAS DE PERUÍBE, ANIVERSÁRIO DESTE PERUIBENSE, LIBERDADE ACIMA DE TUDO, 27 DE MARÇO DE 2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário