Todo peruibense tem direito de lutar por um "lugar ao sol" nesta cidade. Mas, considerando os sérios problemas locais, os "Problemas de Peruíbe", também é lógico que em algum momento, qualquer munícipe canse, por considerar os próprios esforços infrutíferos, e opte por migrar.
A escassez de bons empregos (com ou sem crise econômica nacional), é o principal fator motivacional para essa escolha. Prossegue nesta cidade a visão de que o desenvolvimento do turismo resolverá a precariedade do mercado de trabalho, tornando este município um paraíso praiano, algo improvável demais para ser alcançado.
Sim, improvável. Basta vermos que o principal efeito em Peruíbe, da já histórica paralisação maciça dos caminhoneiros brasileiros, não foi o esgotamento de combustíveis nos postos de gasolina, e nem a falta de frutas, legumes e hortaliças nos mercados e feiras, mas o baixíssimo movimento turístico na cidade, neste feriadão de Corpus Christi. Que ninguém venha com o papo-furado de que "é fim de mês", o fato é que o país ainda está se recuperando da escassez, o que não é rápido, e muitos paulistanos desistiram em descer ao litoral.
O que quero dizer? Ora, nosso "capitalismo" é muito frágil, dependente do turismo de verão. Bastou um problema nacional de curta duração, para que a economia local fosse seriamente prejudicada, pois os feriados prolongados são importantíssimos para o comércio local. Falta diversidade econômica neste município, e somos todos prejudicados por isso.
E ao peruibense desencantado com a cidade, cansado em esperar por mudanças que demoram demasiado: vim te desejar boa viagem! Cada um sabe onde lhe aperta o calo, se não dá mais para suportar, que procure um lugar melhor.
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MARCADORES: FERIADO PROLONGADO DE CORPUS CHRISTI EM PERUÍBE, POUCO MOVIMENTO TURÍSTICO, EFEITO DA PARALISAÇÃO / GREVE DOS CAMINHONEIROS, EMPREGOS, OPORTUNIDADES, JUNHO DE 2018
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