quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

SURUBINHA DE LEVE: UMA LEVE ANÁLISE - JANEIRO DE 2018



Pensei em fazer um vídeo-análise da já tristemente célebre "Surubinha de leve", mais uma medíocre "canção" do funk nacional, mas como quero manter meu canal no youtube o mais higiênico possível, ou seja, sem palavrões, restou apelar para um texto, que tentarei tornar bem objetivo.

Faz anos que pululam nos famigerados "pancadões" canções do mais baixo nível possível, recheadas com palavras abjetas e impublicáveis, escutadas e repetidas por aí até por crianças, ou seja, até por menores de idade. O lado B da cultura POP dos anos oitenta do século passado supera em qualidade o que essa subcultura musical propaga por aí, simples assim. E num país onde se costuma confundir liberdade com libertinagem, onde predomina uma permissividade tolerada em nome da "liberdade de expressão", é claro que mais cedo ou mais tarde, alguém faria o lixo musical do qual reproduzo um fragmento logo abaixo:


"Taca a bebida, depois taca a pica
 Taca a bebida, depois taca a pica
 Ta-taca a bebida, depois taca a pica
 E abandona na rua"

O que dizer dessa coisa? Por isso que me limito a escrever um artigo, dá até vergonha repetir essas letras em vídeo. É a jovem mulher BRASILEIRA (pois é) sendo objetificada, tratada como um saboroso pedaço de carne em churrascaria, do qual às vezes não se come tudo e se descarta o resto fora. E agora vemos finalmente uma contra-reação contra essa já rotineira permissividade, pois o que não falta no funk é apelação, justificada em nome da "realidade". 

"Ah, mas isso acontece de verdade, faz parte da realidade", dizem um manés defensores desse lixo misógino (e anti-conservador, pois o conservadorismo não defende que mulheres sejam tratadas assim, muito pelo contrário, caros esquerdistas!). Essa"realidade" abjeta eu desconheço, e não vejo nada errado em "pancadão" ser encerrado por ação policial, diversão permissiva que só serve para incomodar a vizinhança. A batida musical do funk está entre as coisas mais horrorosas que já tive o desprazer em escutar nesta vida. Mesmo sem as letras, é algo espantosamente ruim. 

Pois é, funkeiro manezão, ruim. Esse tipo de "música" é campeã em vulgaridades e obscenidades, o mais baixo grau da involução cultural brasileira. Mas o que importa é a diversão, tipo a que pratica o IDIOTA que fica tocando essas canções bizarras dentro do ônibus, SEM USAR FONE DE OUVIDO NO CELULAR, se achando o tal, mas irritando os demais passageiros.

E encerro dizendo que essa nova pérola da música brasileira foi criada pelo MC Diguinho, alguém do qual jamais ouvi falar, e do qual provavelmente não escutarei de novo. Aproveitem e vejam um vídeo que fiz, após um FOLGADO com celular na mão ficar me enchendo o saco dentro de um ônibus, TOCANDO FUNK!





MARCADORES: CANÇÕES DE FUNK, SURUBINHA DE LEVE, FALTA DE LIMITES, LIXO MUSICAL, APELAÇÃO, JANEIRO DE 2018

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