sexta-feira, 27 de março de 2015

A QUEDA DA NOVELA BABILÔNIA - MARÇO DE 2015



Uma demonstração clara da polarização em que se encontra o Brasil se vê no evidente fracasso de uma novela global das nove, chamada de "Babilônia". Pelo o que eu li (apenas li, não a assisto e nem me interesso), foi feita para ser um grande sucesso .... e ocorre justamente o contrário.

Soube que a sua audiência está inferior a da atual novela das sete. Em outras palavras, um baita fiasco.

Não vou discutir o que causou dessa derrocada. Se você está aqui, já deve estar mais do que informado sobre o motivo da mesma. O que importa é dizer que uma parcela considerável da população está cansada de ver na TV aberta um produto que vai tremendamente contra alguns dos seus valores mais básicos. Escrevo sobre telespectadores que finalmente descobriram a existência de outros canais para se assistir, além de TV a cabo, TV por assinatura, netflix, internet, emissoras de rádio, sinais de fumaça e sei lá mais o quê. 

A verdadeira regulação/democratização da mídia é assim: as pessoas escolhem o que querem ver, independente das opiniões aparentemente sábias e bondosas de diversos formadores de opinião, os quais se sentem tremendamente ofendidos com a "caretice" e "conservadorismo" alheios. Escrevo sobre "caretas" que cansaram de verem as suas preferências não serem levadas a sério em várias produções noveleiras, e simplesmente recusaram assistir ao que está sendo exibido agora. Isso é resultado de um boicote? Sei lá, só sei que muita gente ficou cansada de tanta apelação.

Não é preciso ser o profeta Daniel para interpretar o que está acontecendo: a menor minoria da humanidade, que é o INDIVÍDUO, exercendo o direito democrático de aceitar ou não a um popular produto televisivo brasileiro, que é a novela, independente dos "politicamente corretos" acharem que ele é "ignorante e alienado" se recusar a assistir.


POSTAGEM RECOMENDADA: MOTIVOS PARA ASSISTIR - OU NÃO ASSISTIR - A QUALQUER NOVELA DA TV



MARCADORES: TV ABERTA, AUDIÊNCIA DE NOVELAS, POLITICAMENTE CORRETO OU CHATO?, A QUEDA DA BABILÔNIA

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