domingo, 16 de junho de 2013

ESPECIAL CNN: O QUE REALMENTE ESTÁ POR TRÁS DAS REVOLTAS BRASILEIRAS?



Os protestos que vêm ocorrendo no Brasil vão além dos R $ 0,20 (0,10 dólar EUA) elevadas nas tarifas de transportes públicos.


O Brasil está atualmente passando por um colapso generalizado de sua infra-estrutura. Há problemas com portos, aeroportos, transporte público, saúde e educação. O Brasil não é um país pobre e as alíquotas são extremamente elevados. Brasileiros não vêem nenhuma razão para ter essa infra-estrutura ruim quando há tanta riqueza que é tão altamente tributado. Nas capitais as pessoas passam até quatro horas por dia no trânsito, ou em seus carros ou transporte público lotado que é de muito má qualidade. 

O governo brasileiro tem tomado medidas corretivas para controlar a inflação, cortando impostos e ainda não se deu conta de que o paradigma deve mudar para uma abordagem focada na infra-estrutura. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro está se reproduzindo em pequena escala o que a Argentina fez há alguns anos atrás: evitar austeridade e impedir o aumento das taxas de juros, que está levando a alta inflação e baixo crescimento. 

Que não seja o problema de infra-estrutura, existem vários escândalos de corrupção que permanecem sem julgamento, e os casos que estão sendo julgados tendem a terminar com a absolvição dos réus. O maior escândalo de corrupção da história do Brasil, finalmente, terminou com a condenação dos réus e, agora, o governo está tentando reverter o julgamento, usando manobras por meio de emendas constitucionais inacreditáveis: uma, a PEC 37, que irá aniquilar os poderes de investigação dos promotores do ministério público (o equivalente brasileiro dos Advogados do Distrito), delegando a responsabilidade de investigação inteiramente à Polícia Federal. Além disso, outra proposta visa submeter as decisões do Supremo Tribunal Federal ao Congresso - uma violação completa dos três poderes. 

Esses são, de fato, as revoltas dos brasileiros. 

 Os protestos não são meramente isolados, sindicalizados movimentos ou motins de extrema esquerda, como alguns da imprensa brasileira dizem. Não é uma rebelião adolescente. É a revolta da parte mais intelectualizada da sociedade que quer colocar um fim a essas questões brasileiras. O jovem nacional de categoria média, que tem sido sempre insatisfeito com o esquecimento político, agora "desperta" - nas palavras dos manifestantes.


FONTE: BLOG SEMPRE GUERRA


COMENTÁRIO: claro que eu não concordo com tudo que está escrito no artigo da CNN. Ela diz que se trata de uma "revolta da parte mais intelectualizada da sociedade" .... que tipos de intelectuais a CNN considera os responsáveis por esses acontecimentos? Ora, trata-se de uma extrema esquerda bem-vestida e bem-nascida, que vive arrotando o quanto odeia o capitalismo mas adora os Shoppings e a própria Avenida Paulista, símbolo de modernidade "progressista" para ela.

Onde ocorre a Parada Gay paulistana, a "maior do mundo"? Pois é, isso já diz muita coisa. E esses extremistas agem como se os integrantes do "povão" - que não gosta de ficar dentro de um "busão" lotado parado no trânsito - os apoiassem. Aliás, cadê o "povão"?

Basta ver os diversos vídeos que registram os protestos. Nas imagens predominam jovens manifestantes bem-vestidos, grande parte deles brancos (pois é, cadê a "maioria negra" deste país?) e bonitos, do tipo que o "povão" costuma ver em um comercial de margarina. Trata-se de um grupo social com o qual este blogueiro nem tem muito contato, acostumado que está a usar ônibus para ir para o trabalho nos dias úteis de cada semana. 

O artigo da CNN acerta ao citar problemas brasileiros e colocá-los como fatores de descontentamento (os quais até que justificam protestos), mas erra ao insinuar que a extrema esquerda não tem destaque nos tumultos na Avenida Paulista, generalizando ao citar a tal parte "mais intelectualizada". Basta ver as bandeiras que se destacam nos vídeos para comprovar.


MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, PROTESTOS, REVOLTA, VIOLÊNCIA, DEPREDAÇÕES, "PRIMAVERA ÁRABE" BRASILEIRA, COMUNISMO, SOCIALISMO


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