Como era esperado, depois que o povo saiu às ruas, a popularidade da presidente Dilma Rousseff entrou em queda livre, acendendo a luz vermelha no Planalto, que entrou em fase de pânico. Nas últimas três semanas, segundo o Instituto Datafolha, com a onda de protestos que tomou conta do país no último mês, a avaliação positiva do governo caiu em 27 pontos.
Em dois dias, o Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios. A margem de erro é de 02 pontos para mais ou para menos. Aponta o levantamento, fazendo comparação com a pesquisa anterior, que o total de brasileiros que julga a gestão Dilma como ruim ou péssima subiu de 09% para 25% e a nota média da presidente caiu de 07,1 para 05,8.
Ainda de acordo com a pesquisa, somente 30% dos brasileiros agora consideram a gestão Dilma boa ou ótima. Na primeira semana de junho, antes da onda de protestos que irradiou pelo país, a aprovação era de 57%. Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%.
E ainda há quem acredite que Dilma Rousseff será candidata a presidente pelo PT. Hoje, o governo está nas mãos do consagrado marqueteiro João Santana, uma espécie de Rasputin à brasileira. É ele quem decide o que Dilma faz ou fará. Enquanto isso, no Instituto Lula, os preparativos para a campanha de Lula estão cada vez mais acelerados.
FONTE: DEBATES CULTURAIS
COMENTÁRIO: Lula novamente candidato a presidente? Se isso se confirmar, apenas confirmará o desespero do PT e é claro, do próprio Lula. O desgaste do governo Dilma é evidente, embora eu esperasse por isso apenas no início de 2014.
Para que se entenda a gravidade da situação para o partido que está no poder, vlogueiros e blogueiros ditos "progressistas" tentam desesperadamente convencer seu público de que as manifestações são de "esquerda" e não de caráter predominantemente apartidário. Elas podem ter começado como eventos esquerdistas (MOVIMENTO PASSE LIVRE é uma organização esquerdista, e não faltaram punks e militantes do PSOL nos primeiros protestos na Avenida Paulista) mas agora sobram críticas ao governo Dilma/PT nas manifestações, o que já indica a presença de direitistas descontentes nas ruas, mas direitistas sem - ainda - candidatos e partidos que os representem, o que reforça o caráter apartidário dos eventos.
Para os progressistas/petistas é importante convencer que os protestos ainda são esquerdistas, para que eles não possam dar início a uma onda anti-petista nas ruas, ou seja, ao surgimento de protestos onde o foco das críticas esteja contra o governo federal, a "presidenta" Dilma e o pseudo-herói Lula.
Protestos assumidamente anti-petistas com milhares de participantes serão possíveis no futuro? Ora, alguém imaginava que tanta revolta seria possível quase que de uma semana para outra, neste mês de junho?
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