segunda-feira, 13 de maio de 2013

E ENTÃO, QUANDO É QUE VOCÊ VAI SE TORNAR CONCURSEIRO, PARA BUSCAR A PRÓPRIA LIBERTAÇÃO?




Aqui em Peruíbe é frequente o seguinte comportamento: por entre o silêncio noturno das quatro paredes da casa, uma pessoa cansada finalmente comenta com a/o cara-metade que o emprego que possui é precário e pessimamente pago. Teme tanto perder essa ocupação, que só se sente a vontade para desabafar bem longe do seu local de trabalho, e jamais com algum colega.

Isso é satisfatório? Ora, nem carteira assinada, qualquer tipo de contrato trabalhista essa pessoa tem, mas só abandona a autocensura dentro da própria morada? Sinal claro de opressão, de uma espantosa falta de liberdade na existência, situação comum numa cidade com desemprego elevado, onde vários patrões acabam se sentindo "deuses", se abespinhando facilmente ante qualquer sinal de insatisfação.

Até existem casos de patrões que se irritam quando descobrem empregados estudando para concursos públicos. Se incomodam com essa "rebeldia", se esquecem que o feudalismo já acabou - sim, empregado não é servo, e muito menos escravo - onde é que já se viu, que falta de lealdade !!!

Um patrão/patroa que sequer se preocupa em te tornar um trabalhador com carteira assinada bem que merece que um dia você chegue para ele/ela e diga: "Olha, estou pedindo a minha demissão, passei em um concurso público, e acabo de ser chamado para assumir o meu cargo. Ué, eu não contei para você (nesse momento, esqueça o "senhor/senhora") que tinha prestado um concurso? Ah, para quê contar? VOCÊ NÃO IA GOSTAR, E ISSO NÃO ERA DA SUA CONTA !!!"

Eita, melhor ser mais diplomático no final, pois é preciso que ele ou ela lhe pague o que deve, sem grandes enrolações. Seria tentador dizer umas verdades ..... ah, a tentação é grande. Mas nesse momento, se controle, pois a sua libertação finalmente chegou. Engula um último sapo para cair fora com tranquilidade.






Musiquinha bonita para encerrar a postagem


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TAGS: PERUÍBE, PERUIBENSE, CONCURSO PÚBLICO, EMPREGO, DESEMPREGO


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