Muitos peruibenses pobres vivem com medo de promover mudanças significativas em suas vidas, mudanças que não estejam relacionadas com Peruíbe, ou seja, em permanecer nesta cidade. Essas pessoas não conseguem se libertar do conceito de que todo peruibense teria a obrigação de "lutar por esta cidade", até o limite das próprias forças e sempre cheio de esperança. Este fardo deve ser aceito sem questionamentos. Todo peruibense - e eleitor - precisa acreditar que durante o penoso período da campanha eleitoral municipal de 2012, ele descortinará o candidato ou candidata que conduzirá o município à prosperidade.
E então eu pergunto: todos nós temos a obrigação em acreditar no surgimento de uma liderança "salvacionista", capaz de criar um rumo novo e extraordinariamente transformador para Peruíbe? O eleitorado atual está em condições de promover uma mudança na classe política que poderia levar a isso?
Aos que consideram que as respostas para essas perguntas são, digamos assim, um tanto pessimistas, e se encontram sem perspectivas, lhes digo que buscar oportunidades onde elas existem - ou seja, fora daqui - não é motivo de vergonha. Medo desse tipo de mudança é o que se deve evitar. Se as oportunidades não existem e o ambiente dificulta a criação delas .... dá para entender?
Estou contra a cidade? De jeito nenhum: essa é a forma de eu estar a favor de você, que vive batendo a cabeça e ainda vê na política municipal uma fonte de meios de sobrevivência.
Diminua a importância da política na cabeça, diminua a importância da cidade também e corra atrás do melhor para ti.
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