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quarta-feira, 5 de outubro de 2011
POSTAGEM PARA CONCURSEIROS PERUIBENSES AVENTUREIROS - PARTE 2
SOBRE PRESTAR CONCURSOS EM OUTROS ESTADOS – PARTE 2
Depois de analisados todos os prós e contras da decisão de prestar concursos em outros estados, agora é hora de saber como chegar ao local da prova no dia e hora marcados pela organizadora.
Como vimos no artigo anterior, viajar para prestar prova de concurso não é nada parecido com um passeio turístico, onde nesse caso, a atenção principal está voltada exclusivamente para o lazer. A viagem para o concurso é totalmente diferente, porque envolve, além do alto gasto financeiro e emocional, uma série de outros cuidados, entre eles, um planejamento cuidadoso antes mesmo da publicação do edital, como:
- reservas de passagens e hospedagem (antecipadamente). Deixar isso para a última hora pode prejudicar todo o planejamento;
- conhecimento prévio do local onde será realizada a prova. Recomendo utilizar o Google Maps, ótima ferramenta para localização do local da prova, ruas, hotéis, restaurantes, pontos de ônibus etc. Basta imprimir e levar como um roteiro de busca (eu recomendo);
- checar algum problema de saúde preexistente (dor de dente, enxaqueca, enjoo em viagem etc.) e levar medicamentos para qualquer emergência;
- conferir a documentação que será exigida para entrar no local de prova (documento original com foto) que pode ser a carteira de identidade, motorista ou carteira de trabalho (recomendo levar pelo menos dois desses documentos em locais diferentes), além do cartão de confirmação de inscrição e o respectivo boleto da taxa de pagamento.
- Levar dinheiro em espécie somente para as despesas com alimentação. O mais prático e seguro é usar cartões de crédito ou débito para outras despesas de maior valor.
Feito todos os ajustes necessários no planejamento da viagem, é chegado o momento da escolha do meio de transporte que será usado.
O meio mais prático, rápido e confortável é o avião, principalmente em distâncias acima de 1.000 km, porém nem todo concurseiro dispõem de tal recurso (uma verdadeira fortuna, dependendo do local). Então, só resta mesmo a opção mais econômica e também a mais desconfortável e cheia de cuidados, que é por via terrestre, de ônibus.
Nesse tipo de transporte o concurseiro dispõe de duas opções para viajar, são elas:
1. INDIVIDUAL – você compra as passagens em ônibus que fazem o itinerário normal para seu destino (vários horários diários).
Vantagens:
- preço baixo e escolha do melhor horário para viajar (manhã, tarde, noite);
- em caso de defeito, o ônibus pode ser rapidamente substituído;
- o revezamento dos motoristas é fiscalizado (menos perigo de sono no volante);
- escolha livre do hotel, pousada ou pensão, próximo ao local de prova (facilita muito no momento do deslocamento);
Desvantagens:
- risco de não conseguir local de hospedagem;
- muitas paradas na estrada e em pontos de alimentação, exclusivos da empresa (sem alternativas para os passageiros);
- muitas empresas ainda utilizam ônibus velhos e sem manutenção (banheiros sujos e cadeiras sem cinto de segurança);
- contato com pessoas desconhecidas e risco de assaltos;
2. EM GRUPO OU EXCURSÃO – Você compra um pacote turístico, com direito a hospedagem e translado para o local da prova.
Vantagens:
- em geral os ônibus são novos e confortáveis;
- percurso rápido e paradas em locais agradáveis para café, almoço e jantar;
- hospedagem garantida e previamente informada para os usuários do pacote (geralmente são boas acomodações com direito o café da manhã);
- grupos de pessoas conhecidas e que estão em busca do mesmo objetivo (mais tranquilidade durante a viagem);
Desvantagens:
- Em caso de defeito, não tem como substituir rapidamente o ônibus (nesse caso o passageiro teria que lançar mão da primeira opção);
- poucos motoristas no revezamento durante toda a viagem (perigo de sono no volante);
- a propaganda do local de hospedagem pode ser enganosa. Por exemplo, o hotel três estrelas pode se transformar em uma pensão ou uma quitinete em cima de uma borracharia. Nesse caso, a única solução é tentar encontrar outro local e pagar do próprio bolso (aconteceu comigo);
- perigo de chegar atrasado ao local da prova, por falta de planejamento do organizador da excursão (dependendo do concurso, a cidade pode ficar com o transito congestionado);
Em ambas as situações, aconselho os candidatos a tomar as seguintes providências:
- informe-se com professores e alunos de cursos preparatórios sobre as empresas que realizam excursões e desconfie de preços baixos (isso evita surpresas desagradáveis);
- nos pontos de apoio ou rodoviárias, evite comer alimentos exóticos e frituras (prefira frutas, biscoitos e bebidas engarrafadas);
- fique atento com pessoas estranhas e nunca deixe sua bagagem de mão no ônibus (não aceite nenhum tipo de alimento, mesmo uma simples e inocente bala).
- a bagagem deve ter somente aquilo que você realmente irá precisar. Nada de levar material de estudo como livros e apostilas (acredite, as suas anotações e resumos serão a melhor companhia).
- se for possível, reservar um horário para conhecer antes o local onde será realizada a prova;
- evite chegar atrasado, reserve um táxi ou mototáxi (caso exista esse serviço no local).
Viajar de ônibus para fazer prova em lugares distantes e desconhecidos, é uma aventura mesmo! Porém é a única alternativa econômica para quem precisa viajar várias vezes por ano, como é o caso de quem estuda para concursos de Tribunais, PRF, Fiscal etc. Mesmo sendo um tiro no escuro, eu recomendo viajar em excursão, principalmente para mulheres, pessoas que tenham problemas de saúde e para os marinheiros de primeira viagem.
Finalmente fica a última dica: além da própria viagem, convém tocar em outro assunto que muita gente esquece, se você pretende morar sozinho e não sabe nem fritar um ovo, além de estudar bastante para valer todo o sacrifício da viagem, comece desde já a aprender a cozinhar (pelo menos o básico) ou lavar e passa a roupa, por exemplo.
FONTENELE é um concurseiro que está sempre pronto para novos desafios e oportunidades.
"Estudar para concurso público é apenas uma decisão, já a aprovação é a consequência de um trabalho sério e comprometido." (Fontenele)
Fonte: http://concurseirosolitario.blogspot.com/
Comentário: sou o pessimista da blogosfera peruibense. Comigo não tem essa de esperança em 2012, de que basta uma renovação política na prefeitura para que Peruíbe evolua. O drama desta cidade é muito maior e não será resolvido com uma simples eleição.
A temporada está chegando. Já vejo panetone nos supermercados, novas lojas serão em breve inauguradas e as contratações para empregos TEMPORÁRIOS terão início. Ah, como é bom ter um emprego, não é mesmo? Mas o problema é que para muitos, os empregos serão apenas provisórios. Mas esse é um problema menor. O importante é reclamarmos e protestarmos contra as carências da saúde pública em Peruíbe durante a manhã, tarde, noite e até durante os sonhos. ISSO É O QUE IMPORTA, NÃO É MESMO?
Bem, a mídia tem focado nisso, na SAÚDE. Desemprego? Blogueiro, deixa de ser chato, olha aí, veja que algumas grandes lojas estão chegando. Tudo bem que elas nunca darão trabalho para todos os que precisam, mas contratarão alguns felizardos. Os MILHARES que continuarem sem emprego pois que se virem, o fato é que eles não se esforçam em procurar.
É ... não se esforçam em procurar .... tem uma massa de peruibenses que SÓ SABEM PROCURAR POR EMPREGO NESTA CIDADE. Nem Itanhaém existe para essa turma como local de oportunidades. Essa mentalidade de "árvore" é de lascar, pois é ela que levou tantos munícipes a se tornarem quase que servos da classe política. Se recusam a enxergar mais além, aguardando por um progresso que até agora não ocorreu em Peruíbe, e que dificilmente terá início nesta década.
Se você finalmente entrou para o grupo dos desiludidos, espero que saiba aproveitar o principal texto desta postagem. Tu és o responsável pelo teu próprio destino. Evite criar correntes para ti, como tantos nesta cidade fazem por aí, já que confundem o amor que sentem por Peruíbe com justificativa para servilismo. Seja diferente. Uma coisa é amar Peruíbe, outra coisa muito diferente é se sujeitar a humilhações para continuar a morar nesta terra, ou não ter que trabalhar em algum município vizinho.
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