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terça-feira, 6 de setembro de 2011
CARLOS APOLINARIO E O VETO AO DIA DO HÉTERO EM SÃO PAULO
Está na hora de os héteros saírem do armário
Carlos Apolinario
O veto ao Dia do Hétero é uma página virada, mas a questão sobre o que é direito e o que é privilégio em relação ao homossexualismo não terminou. Continuarei respeitando a figura humana dos gays, mas não abro mão de combater privilégios e excessos. Toda pessoa pode criticar o divórcio ou o casamento heterossexual, mas quem critica qualquer comportamento gay é acusado de homofobia.
Querem colocar os homossexuais acima do bem e do mal, como se eles fossem uma categoria especial de pessoas. O ativismo gay coloca os héteros no armário e deixa a sociedade acuada.
Para quem acha que estou exagerando, eu recomendo prestar atenção no que diz o autor de novelas Aguinaldo Silva, da Rede Globo. Em uma entrevista sobre sua atual novela, Fina Estampa, ele contou que é criticado por dar pouco espaço a personagens gays. "Não tem lugar no mundo em que os gays sejam mais ousados do que no Brasil. Aqui os gays não respeitam as fronteiras. Eles chegam no hétero e cantam mesmo, e se colar, colou", diz Aguinaldo Silva.
Representantes dos homossexuais o pressionam a dar um tratamento especial aos gays. "Tem um grupo gay da Bahia que diz que eu sou o inimigo número um dos homossexuais. Dizem que nas minhas novelas os homossexuais são estereotipados. Essas entidades todas são um saco, todas elas têm interesses econômicos, vivem à custa do governo ou daquelas empresas alemãs que, por má consciência, financiam qualquer coisa".
Os líderes do movimento gay também criticam o autor da Globo por não incluir em suas novelas cenas de beijo entre duas pessoas do mesmo sexo. Segundo ele, a razão é que a sociedade não aprova, e o beijo gay pode tirar audiência da novela. Se a sociedade não aprova numa novela, por que aprovaria na vida real?
Se dois héteros se excederem em público, qualquer pessoa pode reclamar que não há risco de represália. Mas, se alguém pede moderação a dois gays que se excedem em público, é chamado de homofóbico.
Líderes dos gays querem impedir qualquer manifestação contrária a seu comportamento. Na Espanha, fizeram um beijaço de protesto contra a Igreja Católica na presença do papa. Eles querem forçar um segmento da sociedade a aprovar o seu comportamento. Isso é democrático? A sociedade não reage, e os privilégios e excessos aumentam.
É estarrecedor um movimento que começou nos Estados Unidos para promover o casamento gay entre Beto e Ênio, dois personagens infantis muito populares do seriado Vila Sésamo. Os gays registraram uma petição pública para "exigir" da produtora responsável pelo programa que promova o casamento entre os dois bonecos. Beto e Ênio são ídolos das crianças e não têm nenhuma conotação sexual. Mas esse movimento insiste em mudar a história de Vila Sésamo.
Os defensores dos direitos dos homossexuais historicamente fazem um apelo à tolerância e compaixão, mas não é o que eles têm demonstrado em relação àqueles que não concordam com eles. Por exemplo, uma fotógrafa foi forçada pela Comissão dos Direitos Civis do Novo México, Estados Unidos, a pagar US$ 6.637 para um advogado depois que ela se recusou a fotografar a cerimônia de compromisso de um casal do mesmo sexo. Na Geórgia, também nos Estados Unidos, uma psicóloga foi despedida depois que ela se recusou, por motivos religiosos, a aconselhar uma lésbica sobre seu relacionamento.
Onde vamos parar? Está na hora dos héteros saírem do armário e, democrática e pacificamente, lutarem pelo direito de viverem numa sociedade em que a maioria não oprima as minorias, mas estas também não tentem impor seu estilo de vida perante a maioria, reescrevendo a história, forçando a sociedade a concordar com excessos e privilégios, e implantando a ditadura gay.
Fonte: TERRA MAGAZINE
Este blogueiro de Peruíbe aproveita para postar um vídeo do Beto e Ênio, dois personagens do programa infantil - que eu assisti, nos anos setenta - citado pelo Carlos Apolinário. Esses extremistas homossexualistas não querem deixar pedra sobre pedra, ignoram limites. É desse jeito que pretendem ser respeitados?
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