quinta-feira, 7 de julho de 2011

SANTOS É A 9ª CIDADE COM MAIOR RENDA PER CAPITA DO BRASIL


Alcione Herzog

Santos ocupa a 9ª posição no ranking das cidades com maior renda média per capita (por habitante) do Brasil.


Segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a remuneração média do santista é de R$ 1.682,24, superior à renda média por morador em várias capitais, como Rio de Janeiro (R$ 1.518,55), Curitiba (R$ 1.516,17), São Paulo(R$ 1.495,04), Belo Horizonte (R$ 1.493,21) e Goiânia (R$ 1.268,41).


Em comparação com o Censo de 2000, o município manteve seu desempenho como 9º colocado e ainda registrou uma variação de 101,4% na renda média per capita.
Em contrapartida, as demais cidades da Baixada amargam quedas na classificação, embora todas tenham registrado aumentos nas remunerações médias nominais de suas populações.


Os números fazem de Santos uma espécie de oásis dentro de um deserto formado, basicamente, por cidades dependentes da fonte de oportunidades e da oferta de serviços gerados por aqui.


De Bertioga a Peruíbe, todas as cidades da região registram rendas per capita médias que correspondem à metade ou a menos da metade da renda média santista.


"O que acontece é que Santos, por ter uma infraestrutura e redes de comércio e serviços superiores às existentes nos demais municípios, acaba atraindo naturalmente as famílias com maior poder aquisitivo”, analisa o economista e coordenador do Núcleo de Pesquisas e Estudos Socioeconômicos (Nese) da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Jorge Manuel Ferreira.


Ele pondera que as limitações físicas desta “ilha de riqueza” se intensificam ano a ano. Consequentemente, o espaço e as moradias passam a ser mais valorizados e menos acessíveis às camadas de menor condição financeira.


“Em nossas pesquisas, constatamos que, cada vez mais, Santos se configura como destino para aposentados e pessoas bem resolvidas financeiramente, inclusive aquelas que trabalham em Cubatão ou São Paulo, mas que escolhem morar aqui”, constata o professor.


Em contrapartida, aqueles que ganham menos enxergam uma vida com menos custos nas cidades do entorno. “Há uma migração de santistas para outros pontos da Baixada em razão do encarecimento dos imóveis”.

Fonte: http://www.atribuna.com.br/

Comentário : "Os números fazem de Santos uma espécie de oásis dentro de um deserto formado, basicamente, por cidades dependentes da fonte de oportunidades e da oferta de serviços gerados por aqui.

De Bertioga a Peruíbe, todas as cidades da região registram rendas per capita médias que correspondem à metade ou a menos da metade da renda média santista."

Essa é uma definição bem objetiva do que é a Baixada Santista. A desigualdade regional é enorme, com a metrópole santista tendo se tornado tão cara, que muitos santistas estão migrando para as vizinhanças, em busca de menores custos de moradia.

Talvez esteja aí uma forma de se gerar melhoras sociais em Peruíbe: migrantes santistas, que ao se mudarem para cá e mantendo os seus empregos em Santos, passarão a gastar no comércio e serviços locais, gerando empregos fixos, e não apenas vagas temporárias durante os verões.


Pois é, em alguma coisa Santos pode beneficiar Peruíbe, dando para nossa cidade sobras da sua riqueza.



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