quarta-feira, 14 de abril de 2010

Fechar as portas aos agentes da dengue poderá gerar multas de até R$ 5 mil, lá em Santos.

De A Tribuna On-line

Quem se recusar a abrir as portas para agentes da dengue poderá receber multas que variam de R$ 500 a R$ 5 mil. O anúncio foi divulgado pelo prefeito de Santos, João Paulo Papa, nesta quarta-feira durante o segundo encontro do Comitê Municipal de Mobilização Contra a Dengue.

O projeto de lei será enviado para votação na Câmara dos Vereadores e poderá ser aprovado em até 20 dias, após passar por cinco comissões.

De acordo com o prefeito, os valores das multas estão subdivididos em faixas, que envolvem desde simples residências a grandes estabelecimentos comerciais. Com a aprovação da lei, os inquilinos têm até 5 dias para receber os agentes da saúde. Após receber intimação, se ainda houver resistência, o imóvel é multado e invadido. Para estes casos, a Secretaria de Saúde contará com os reforços da Polícia Civil e Militar.

Segundo Papa, com a nova lei, “os agentes passam a ser fiscais efetivos da saúde”.

Para combater a epidemia de dengue no Município, a Prefeitura de Santos também vai contar com o apoio do Exército. São 30 homens que se juntam à equipe da saúde. Eles irão atuar, especificamente, nos finais de semana. Nesta sexta-feira, acontece o primeiro mutirão com a presença destes profissionais. Os bairros a serem visitados são Jabaquara e Marapé.

A Cidade também ganha mais 70 agentes para endurecer o combate à dengue . Com estes já são 180 profissionais.

Com 1.433 casos confirmados de dengue em três meses, a Prefeitura de Santos também firmou uma parceria com as redes de telefonia Claro, TIM, Vivo e Telefônica, que passarão a enviar para seus clientes, por meio de correios de voz e SMS, mensagens educativas sobres os cuidados com a doença.

Para o prefeito, a aplicação das multas em condomínios são essenciais, porque hoje “temos muitas coberturas de edifícios com piscinas largadas, abandonadas e cheias de foco. Nós temos obrigação de dar conta do recado”.

FONTE: A TRIBUNA

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