quarta-feira, 7 de setembro de 2011

TEMPORADA DE VERÃO EM PERUÍBE 2012 : CANÇÃO PARA TRABALHADORES CANSADOS





turistas malditos

turistas malditos

não aguento mais trabalhar

trabalho muito recebo pouco

que raivinha

de Peruíbe vou me MUDAR




Ah, esta postagem é um PROTESTO. UM PROTESTO contra um município EM QUE SE ACHA  QUE A TEMPORADA DE VERÃO BASTA PARA QUE UM TRABALHADOR POSSA SOBREVIVER AQUI. NOSSO POVO PRECISA DE EMPREGOS FIXOS, PRECISA DE OPORTUNIDADES, RARÍSSIMAS EM UMA CIDADE COM DESEMPREGO ELEVADO, DESEMPREGO QUE ESSE TURISMO POPULISTA NUNCA IRÁ DIMINUIR.


Postagem sobre um recurso natural pouco aproveitado nesta cidade:
CIDADE PRAIANA ESNOBADA  



COPA DO MUNDO DE 2014, OLIMPÍADAS DE 2016 E A CRISE GREGA


Aristóteles Atheniense - 01/09/2011

O alto preço que a Grécia pagou

Vivemos uma fase de grande expectativa em relação à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. Em todas as áreas há quem pretenda obter elevados lucros, sem pensar no que virá depois.


Tão logo se anunciou a realização daqueles certames, o nosso governo foi alertado da necessidade da criação de uma Comissão de Inquérito no Congresso, para evitar o superfaturamento e o desvio de meios por parte dos escolhidos para concretizar aqueles eventos.


A Grécia realizou suas Olimpíadas em 2004. Decorridos, até agora, sete anos, não existe ainda um consenso em relação ao verdadeiro valor gasto nos preparativos de Atenas e do país para aquelas disputas.


O então ministro das Finanças da Grécia, George Alogoskoufis, anunciou que o valor despendido foi de US$ 11,9 bilhões. Cinco anos após, outra autoridade local divulgou que o custo foi superior a US$ 17 bilhões, como, aliás, noticiado pelo jornal londrino The Times. Ainda hoje há quem sustente que os gregos gastaram cerca de US$ 30 bilhões com aquele acontecimento.


Na crise atual em que vive a nação helênica, é comum surgir quem atribua às Olimpíadas de 2004 uma das causas fundamentais para a queda que aflige a população. Quando da construção do novo metrô de Atenas, houve atraso das obras, obrigando a realização de gastos imprevistos para que pudessem terminá-las dentro do prazo necessário. Fato grave foi divulgado pela revista alemã “Der Spiegel” de que a operadora das ferrovias daquele país, Deustche Bahn, subornara o governo para ganhar a concorrência do contrato da construção do metrô de Atenas.


Nos últimos meses, o primeiro-ministro da Grégia, George Papandreau, após colocar o seu cargo à disposição do Parlamento, conseguiu implantar uma medida de austeridade, cortando salários, fundos de aposentadoria, benefícios sociais, além de despedir mais de 200 mil funcionários. Chegou mesmo a firmar: “ou mudamos ou naufragamos todos juntos!”.


Ainda que não seja razoável estabelecer uma comparação entre o Brasil e Grécia, o acontecido naquela nação há de nos servir de exemplo. Não que se torne necessário renunciar à oportunidade ímpar da realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Longe disso. Mas a tragédia grega há de nos servir de exemplo. Basta assinalar que, na maioria das cidades sedes, as obras não estarão prontas no tempo inicialmente previsto.


Diante dos sucessivos escândalos que marcaram os Ministérios do Turismo e Transporte, paira uma razoável expectativa quanto aos recursos destinados àquelas pastas, que estão intimamente ligadas aos eventos programados.


Seria injusto afirmar que foi a realização das Olimpíadas de Atenas que levaram a Grécia à situação calamitosa que no momento atravessa. Mais do que o dispêndio havido, independentemente de seu valor, o que se sabe é que grassou naquele país uma corrupção deslavada, que certamente encontrou nas Olimpíadas um campo fértil para o seu avanço.


Torna-se indispensável que o Tribunal de Contas, a Controladoria da União e os demais órgãos de fiscalização existentes estejam de alerta quanto ao que está sendo feito, não se intimidando com as críticas à tarefa que exercem.


No governo anterior, o presidente Lula queixou-se seguidamente da atuação do Tribunal de Contas, que estaria emperrando a administração pública.


Queira Deus que esta resistência não ressurja, de forma que não venhamos a sofrer as inquietações que afligem a Grécia atualmente.

Fonte: JORNAL DA MANHÃ

Comentário: esse é um artigo raro, pois cita como um dos motivos da crise econômica grega os imensos gastos com as olimpíadas de 2004. Difícil é encontrar no Brasil alguém disposto a falar disso, pois sediaremos dois gigantescos eventos esportivos internacionais, os quais serão em grande parte PAGOS COM O DINHEIRO PÚBLICO, ou seja, grana do contribuinte. Os gregos ainda pagam por um grande evento. Os brasileiros, MAIS INTELIGENTES, pagarão por dois que serão realizados NA MESMA DÉCADA.


Neste país esse assunto é para a massa um tabu. Existe uma fascinação com a Copa de 2014 já que ela ocorrerá aqui, e tem quem acredite que isso é importante para a pátria, pois "melhorará a nossa imagem para o mundo". Também existe o papo absurdo do "nível de felicidade", de que esse evento "tornará os brasileiros mais felizes". Trata-se da nefasta estratégia do PÃO E CIRCO, ótima para agradar a um povo acostumado a votar em troca da bolsa-família. Esta é uma das formas do PT para tentar se perpetuar no poder. Só não vê quem não quer.


Avancemos para 2014. A plebe futebolística está alegre, se sente nos céus, agitando bandeirinhas verde-amarelas e suprando aquelas ridículas cornetas. Pouco interessa para um futebolista fanático de baixa renda ou da "classe média lulista", que ele dificilmente terá grana para assistir a pelo menos um dos jogos da seleção brasileira, fazendo com que ele acompanhe tudo ou quase tudo pela TV, tal como ele faria se a Copa de 2014 fosse, sei lá, na Alemanha. Na cabeça do fanático por futebol o que importa que o evento ocorrerá no solo pátrio. Ah, os gastos? O que importa é que ele seja "feliz", tão espantosamente satisfeito que até vote a favor do PT nas eleições de 2014, independente de como esteja a situação do país quando esse ano chegar. Patriotismo - mesmo um baseado nessa bobagem chamada de Futebol - maquia até uma grave crise.


Exemplo prático: no início de 1982 o partido Trabalhista britânico caminhava para uma vitória tranquila nas eleições parlamentares daquele ano. Os conservadores e a senhora Thatcher aguardavam por uma surra, já que a situação do Reino Unido estava muito grave, com desemprego elevado, miséria e o famoso IRA ganhando força graças ao martírio do Bobby Sands. Mas aí a Argentina invadiu as Malvinas / Falklands (que muitos ingleses chegaram a pensar que ficavam perto da Escócia), e a tendência histórica mudou. Os militares britânicos - que não conseguiam acabar com a guerra da Irlanda do Norte - foram até o distante arquipélago, deram uma surra nos nossos vizinhos, e voltaram como heróis nacionais. E a "dama de ferro" venceu as eleições, apesar dos sérios problemas internos do país.





Estou sendo claro? Mesmo que o Brasil seja derrotado nessa bagaça, vai ter eleitor do tipo que parece possuir UMA BOLA DE FUTEBOL DENTRO DA CABEÇA, que votará na Dilma - se ela for candidata, o que parece pouco provável - ou no Lula - o candidato mais provável do PT - por GRATIDÃO.  Se a (arg!!!) nossa seleção for vitoriosa, aí eu temo pelo pior. O que importará que esse país esteja sendo afetado pela recessão global, se conseguir chegar ao HEXA? 

E eu nem falei das nossas futuras Olimpíadas. Desnecessário, pois a ilusão será semelhante, com brasileiros sonhando com medalhas de ouro que nunca serão deles. E os gastos também serão imensos, FERRANDO COM O FUTURO PRÓXIMO DO BRASIL. Mas já não adianta dizer isso, né?




No vídeo acima, vemos o então presidente do México, Miguel de la Madrid, recebendo uma sonora vaia, durante a abertura da Copa do mundo de 1986. Pois é, teve gente lá que não se deixou dominar inteiramente pelo espetáculo. Corajosos esses mexicanos cansados do PRI.



Até por aqui alguns já tiveram uma coragem similar. Mesmo este blogueiro desta esquecida Peruíbe sabe que ainda existem legítimos patriotas que não idolatram as grandes personalidades do PT.


terça-feira, 6 de setembro de 2011

CARLOS APOLINARIO E O VETO AO DIA DO HÉTERO EM SÃO PAULO


Está na hora de os héteros saírem do armário

Carlos Apolinario

O veto ao Dia do Hétero é uma página virada, mas a questão sobre o que é direito e o que é privilégio em relação ao homossexualismo não terminou. Continuarei respeitando a figura humana dos gays, mas não abro mão de combater privilégios e excessos. Toda pessoa pode criticar o divórcio ou o casamento heterossexual, mas quem critica qualquer comportamento gay é acusado de homofobia.


Querem colocar os homossexuais acima do bem e do mal, como se eles fossem uma categoria especial de pessoas. O ativismo gay coloca os héteros no armário e deixa a sociedade acuada.


Para quem acha que estou exagerando, eu recomendo prestar atenção no que diz o autor de novelas Aguinaldo Silva, da Rede Globo. Em uma entrevista sobre sua atual novela, Fina Estampa, ele contou que é criticado por dar pouco espaço a personagens gays. "Não tem lugar no mundo em que os gays sejam mais ousados do que no Brasil. Aqui os gays não respeitam as fronteiras. Eles chegam no hétero e cantam mesmo, e se colar, colou", diz Aguinaldo Silva.


Representantes dos homossexuais o pressionam a dar um tratamento especial aos gays. "Tem um grupo gay da Bahia que diz que eu sou o inimigo número um dos homossexuais. Dizem que nas minhas novelas os homossexuais são estereotipados. Essas entidades todas são um saco, todas elas têm interesses econômicos, vivem à custa do governo ou daquelas empresas alemãs que, por má consciência, financiam qualquer coisa".


Os líderes do movimento gay também criticam o autor da Globo por não incluir em suas novelas cenas de beijo entre duas pessoas do mesmo sexo. Segundo ele, a razão é que a sociedade não aprova, e o beijo gay pode tirar audiência da novela. Se a sociedade não aprova numa novela, por que aprovaria na vida real?


Se dois héteros se excederem em público, qualquer pessoa pode reclamar que não há risco de represália. Mas, se alguém pede moderação a dois gays que se excedem em público, é chamado de homofóbico.


Líderes dos gays querem impedir qualquer manifestação contrária a seu comportamento. Na Espanha, fizeram um beijaço de protesto contra a Igreja Católica na presença do papa. Eles querem forçar um segmento da sociedade a aprovar o seu comportamento. Isso é democrático? A sociedade não reage, e os privilégios e excessos aumentam.


É estarrecedor um movimento que começou nos Estados Unidos para promover o casamento gay entre Beto e Ênio, dois personagens infantis muito populares do seriado Vila Sésamo. Os gays registraram uma petição pública para "exigir" da produtora responsável pelo programa que promova o casamento entre os dois bonecos. Beto e Ênio são ídolos das crianças e não têm nenhuma conotação sexual. Mas esse movimento insiste em mudar a história de Vila Sésamo.


Os defensores dos direitos dos homossexuais historicamente fazem um apelo à tolerância e compaixão, mas não é o que eles têm demonstrado em relação àqueles que não concordam com eles. Por exemplo, uma fotógrafa foi forçada pela Comissão dos Direitos Civis do Novo México, Estados Unidos, a pagar US$ 6.637 para um advogado depois que ela se recusou a fotografar a cerimônia de compromisso de um casal do mesmo sexo. Na Geórgia, também nos Estados Unidos, uma psicóloga foi despedida depois que ela se recusou, por motivos religiosos, a aconselhar uma lésbica sobre seu relacionamento.


Onde vamos parar? Está na hora dos héteros saírem do armário e, democrática e pacificamente, lutarem pelo direito de viverem numa sociedade em que a maioria não oprima as minorias, mas estas também não tentem impor seu estilo de vida perante a maioria, reescrevendo a história, forçando a sociedade a concordar com excessos e privilégios, e implantando a ditadura gay.

Fonte: TERRA MAGAZINE





Este blogueiro de Peruíbe aproveita para postar um vídeo do Beto e Ênio, dois personagens do programa infantil - que eu assisti, nos anos setenta - citado pelo Carlos Apolinário. Esses extremistas homossexualistas não querem deixar pedra sobre pedra, ignoram limites. É desse jeito que pretendem ser respeitados?

SEM TRENS EM PERUÍBE = SEM PARQUE INDUSTRIAL EM PERUÍBE


ACIMA: O "trem do Pettená" com a locomotiva 3838, no pátio da estação de Peruíbe. Ao seu lado, junto à plataforma, a locomotiva 3676, do trem da linha Santos-Juquiá. Anos 1990 (Foto José Agenor).




Não é possível falar seriamente do desenvolvimento de indústrias em Peruíbe sem a solução de questões logísticas, como a reativação da ferrovia, permitindo que novos trens transportem para cá passageiros e - pois é - cargas. Qualquer discurso a favor da "industrialização peruibense" não aguenta uma análise de fundo, se não defender A VOLTA DAS LOCOMOTIVAS.

Postagem recomendada:

http://peruibenastrevas.blogspot.com/2011/08/voltando-analisar-questao-das.html
  

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

VESTIBULINHO DA ETEC PARAISÓPOLIS É O MENOS CONCORRIDO DE SP

Por Vagner de Alencar, para o Blog Mural da Folha.com

Dois meses após o início das aulas na Etec Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, Anderson Martins de Souza, 24, que é porteiro noturno e à tarde faz o curso de segurança do trabalho, comemora seu ingresso no ensino técnico, mas também lamenta. “O curso é muito bom, há uma baita infraestrutura, mas preocupa ver tantas cadeiras vazias. Acho que mais de dez alunos já desistiram”. 

Apesar da alta evasão, o curso que Anderson frequenta está entre os dez mais procurados da Etec (Escola Técnica Estadual). Em muitas unidades, a concorrência para esse se inscrever em “segurança do trabalho” chega a 16 candidatos por vaga. Na escola de Paraisópolis, essa disputa não chega a um pra um (35 candidatos se inscreveram para as 40 vagas oferecidas; desse total muitos alunos sequer realizaram sua matrícula). 



Embora as centenas de alunos que se formam anualmente nas escolas da comunidade, nenhum curso da Etec Paraisópolis ultrapassa a concorrência de três candidatos por vaga.

Para a recepcionista Jaqueline Aguiar dos Santos, 23, que cursou o ensino médio no bairro, é preciso mais diálogo entre o ensino médio normal e o técnico. “Na época que estudava, só recebia informação sobre o Enem. Nunca ouvi falar desse ‘vestibulinho’ para a Etec”, diz. 

A Etec Profº Aprígio Gonzaga, na zona leste, tem a maior disputa da cidade, quase 13 concorrentes/vaga. No topo da lista está a Etec Dona Escolástica Rosa, no bairro de Aparecida, em Santos (SP), onde a procura pelo curso alcança 17 candidatos.

Neste semestre, a Etec Paraisópolis ofereceu 400 vagas distribuídas em cinco formações: contabilidade, logística, informática, segurança do trabalho e meio ambiente.
 


Lugares vagos, outros usos


Todos os dias, Claudinéia Silva Falcão, 48, partiria de sua casa, na Vila Sônia, zona sul de São Paulo, rumo à Etec Guaracy Silveira, em Pinheiros, região oeste de São Paulo, caso tivesse sido aprovada no processo seletivo para o curso de contabilidade nessa escola. Sem conseguir garantir uma boa colocação, após várias chamadas, o destino da candidata foi outro: a Etec Paraisópolis. Devido à alta ociosidade de vagas, diversos alunos foram remanejados.


“A escola de Pinheiros era muito concorrida. Muitos não conseguiram passar. Foi então que sugeriram que fôssemos para a Etec Paraisópolis, já que sobravam muitas vagas”, afirma Claudineia, que terminou o curso de contabilidade no primeiro semestre deste ano.


Segundo a assessoria de imprensa do Centro Paulo Souza, o processo de preenchimento de vagas remanescentes é previsto em todas as 200 Etecs e pode ter até cinco listas de chamadas. O objetivo é oferecer oportunidades a um número maior de candidatos e otimizar vagas disponíveis. As vagas da Etec Abdias do Nascimento (Paraisópolis) que não foram preenchidas após a quinta chamada podem ser preenchidas por candidatos aprovados que se inscreveram na lista de espera de Etecs da região, como Guaracy Silveira e Takashi Monita (Santo Amaro).


“Várias pessoas vieram para Paraisópolis, mas no meio do caminho muitos desistiram. Na época, no primeiro dia de aula, assaltaram o carro de uma moça”, lembra. Como o trajeto do ponto de ônibus até a escola é longo, Claudineia diz que foi seu veículo próprio que garantiu sua permanência ali. “Era impossível ir de ônibus. O ponto final, na av. Giovanni Gronchi, fica muito distante da Etec. E à noite é perigoso.”


Segundo a moradora do bairro Valdelice Mattos, 24, que também se formou em contabilidade, seu curso noturno terminou com cerca de vinte alunos _a metade das vagas.


No decorrer do curso, a ex-estudante, que hoje atua na área, conta que “sofreu” com a falta de professores. “O problema está relacionado à segurança. A maioria tem medo de vir dar aula na comunidade”, diz.


Inaugurada em 2010, a Etec Paraisópolis que teve um grande investimento em infraestrutura (elevador, 14 salas de aulas, biblioteca, três laboratórios de informática, além de quadras e outros mobiliários), parece não ofuscar os olhos da população do bairro que beira os 100 mil habitantes. “A maior parte dos alunos de Paraisópolis não dá valor”, afirma Claudinéia.

Fonte: http://paraisopolis.org/




sábado, 3 de setembro de 2011

10°C EM PERUÍBE, NESTA NOITE DE 2 DE SETEMBRO DE 2011


Pô, este inverno não acaba? Já perdi a conta das noites com temperaturas de 10°C (também ocorreram temperaturas menores, conforme já registrei no blog). E cadê aquele povo chato para dizer que "não existe mais inverno"? E o aquecimento global? 


Como eu sempre digo, Peruíbe fica perto do Paraná e não do Ceará, e temos tido um inverno ao estilo dos de antigamente, com direito até a ventos gelados ao entardecer. Pena que faltou a geada, cuja última ocorrência por aqui foi em julho de 1975.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

LIVROS PARA PERUIBENSES : 1808 LAURENTINO GOMES



Este é um livro fundamental para se entender como começou o processo de descolonização do Brasil, um evento sem similar nas Américas e no mundo. Nesta Peruíbe em que muitos enxergam o radicalismo na política como a única forma de se alcançar melhorias reais, 1808 é uma obra mais do que necessária. 

Quando falo em radicalismo na política, me refiro ao crescimento de uma mentalidade extremista em Peruíbe, a qual não contribuirá para um bom nível das eleições municipais em 2012. Não estou defendendo o conformismo, mas a cautela e o cuidado. Existem limites, que eu creio que já foram alcançados faz tempo. Quem conhece a realidade política e social desta cidade sabe do que eu estou falando.

Segue abaixo um video do autor, o senhor Laurentino Gomes:

 

PASTEL DA FEIRA DE QUINTA EM PERUÍBE


Não aguentei e fui até a feira de quinta. Por R$ 2,50, provei um pastel que foi frito da forma adequada e que me foi servido sequinho e com um recheio saboroso. Pedi o de carne com queijo. Viram só? Eu também falo de coisas boas desta cidade.



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

AMPLIAÇÃO DO SUPERMERCADO DIA EM PERUÍBE



O supermercado DIA tem sido um sucesso tão grande que agora passa por uma ampliação, bem antes da próxima temporada. O depósito de mercadorias do DIA foi até demolido ( não se limitaram a reformar, a fazer alguma adaptação ), o que demonstra que essa rede varejista está lucrando bem em Peruíbe, mesmo estando praticamente no meio de duas filiais do EXTRA. Claro que eu espero que a média de preços continue como está, o que continuará a atrair muitos consumidores.




10°C NA MADRUGADA DE 1 DE SETEMBRO EM PERUÍBE



De acordo com o site do CIIAGRO, a temperatura durante às quatro da madrugada deste 1 de setembro foi de 10°C. Vejam como, mesmo se aproximando do fim, este inverno de 2011 está surpreendendo. Não foi a temperatura mais baixa da estação ( teve mínima de 7°C em julho ), mas surpreende, para uma cidade já a muitos anos desacostumada com invernos rigorosos, que a partir de meados de agosto já começava a "esquentar".


Cadê o aquecimento global? Não faltaram madrugadas frias neste 2011, e várias manhãs e tardes geladas.



AOS INTERNAUTAS DE PERUÍBE: "SER CONTRA A PLC 122 NÃO É HOMOFOBIA"


Entrevista com Ricardo Marques: “Ser contra o PLC 122 não é homofobia”

No jornal O Estado em 06.06, por Bruno Pontes e por Rodolfo Oliveira

A verdadeira homofobia pode ser enfrentada, mas, se aprovado, o PLC 122, que torna crime qualquer crítica aos homossexuais, “cria uma casta intocável”. Repetindo o que têm dito diversos juristas no país, assim opina Ricardo Marques, psicanalista clínico, biólogo e membro da Igreja Batista Central de Fortaleza. 


De autoria da ex-deputada petista Iara Bernardi, o PLC 122 condena à prisão quem praticar “qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica” contra homossexuais. Aprovado em 2006 na Câmara, enfrenta resistência no Senado, onde foi arquivado ao fim da legislatura passada. A senadora petista Marta Suplicy, porém, conseguiu desarquivá-lo e trabalha para aprová-lo. 


“É importante mostrar para a sociedade e para as próprias pessoas homossexuais que o posicionamento contrário a projetos como o PLC 122 não representa combate contra os homossexuais, que merecem respeito e consideração. O real problema gira em torno de políticas ideológicas impostas, injustas e persecutórias, que visam um estado de direito para um grupo em detrimento dos direitos fundamentais de todos os demais cidadãos”, diz Ricardo Marques.


O Estado: Para defender a aprovação do PCL 122 a militância gay tem usado estatísticas de homossexuais assassinados no Brasil como evidência de que o país está mergulhado em crimes de homofobia. Isso tem fundamento? 


Ricardo Marques: Não sou especialista no assunto, mas tenho lido documentos de especialistas revelando que o governo não tem estatísticas oficiais sobre isso; os números usados para promover a idéia de uma “epidemia homofóbica” no país, a fim de justificar leis especiais de proteção aos homossexuais, têm sido produzidos por um grupo homossexual da Bahia. O movimento ativista LGBT, que nem sempre conta com a simpatia de todos os homossexuais, diz que foram assassinados cerca de 3.448 homossexuais nos últimos 20 anos, isso num país onde são registrados cerca de 50.000 homicídios por ano. Primeiro, não sabemos se o número produzido por eles é real, pois a fonte é suspeita; segundo, se estão corretos, não são representativos de um “holocausto homofóbico”, diante da multidão de assassinatos de todos os tipos de pessoas que ocorre aqui diariamente; terceiro, ainda que os números fossem representativos, a militância omite que grande parte desses 3.448 assassinatos de LGBT nos últimos 20 anos é cometida por outros homossexuais, em crimes passionais, ou pelas mesmas causas pelas quais são mortos heterossexuais, como latrocínio, brigas, drogas, etc.; grande parte dos homicídios de travestis dizem respeito a disputas por pontos de prostituição, problemas com drogas e tráfico, entre outros.


A própria estatística da militância revela que “gay morre dentro de casa e travesti morre na rua”, demonstrando que a maioria dos assassinatos de gays e lésbicas é crime passional, e dos travestis, relacionados aos fatores de risco da prostituição. Os militantes também informam que muitos dos assassinos são “profissionais do sexo”, indicando que as mortes não são por homofobia, mas pelas condições inerentes aos próprios relacionamentos conflituosos de parcela dos LGBT e ao envolvimento desta com práticas e ambientes de alto risco. São comparativamente poucos os casos de assassinatos por real homofobia, isto é, violência e ódio a homossexuais. Curiosamente, é tudo desconsiderado pela militância, com estranho apoio da Secretaria de Direitos Humanos, ao classificarem qualquer assassinato como crime de homofobia. A quem interessa manipular essas informações? 


O Artigo 16º do PLC 122 prevê prisão e multa para quem praticar “qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica” contra homossexuais. Que conseqüências negativas essa lei pode trazer? 


O que significa “ação constrangedora”? Pode ser qualquer coisa. Todos sofremos algum tipo de constrangimento na vida e lidamos com isso com naturalidade, faz parte do viver em sociedade; e para constrangimentos graves já existe legislação em defesa de qualquer cidadão, independente de sua sexualidade. Mas sob o PLC 122 qualquer situação em que um homossexual se sinta constrangido será considerada crime. Um homossexual pode se dizer constrangido se um pastor ou um padre ler partes da Bíblia onde Deus diz que o ato homossexual é pecado; pode alegar constrangimento até se alguém simplesmente olhar para ele de forma que julgue ser “preconceituosa”. Quem dará a interpretação? Mesmo que um juiz tenha discernimento na aplicação da lei, o réu que for acusado levianamente já terá sofrido prejuízos irreversíveis antes de sair a sentença. Observe que o art. 16 começa falando de prisão e multa para quem praticar “ato de violência”, para em seguida pôr no mesmo nível da violência o constrangimento, o vexame e assim por diante. O texto é construído de modo a induzir as pessoas a fixar atenção no combate à violência – todos combatemos a violência – para, assim, se sentirem impelidas a apoiar toda a parte restante do PLC, que é injusta e intolerante.


Além do PLC 122, quais são as ações do governo federal em prol do movimento gay? 


Além do PLC 122 e de leis estaduais e municipais, há o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT. Se implementado, tornaria o PLC 122 coisa de criança – exige a desconstrução da heteronormatividade, cotas para homossexuais, programa primeiro emprego para LGBT, reforma agrária para LGBT, “bolsa gay”, criação de polícia gay, etc. Há também o Plano Nacional dos Direitos Humanos-3 (PNDH-3), contendo diversos privilégios especiais para pessoas LGBT e igualmente intolerante e persecutório. A situação ficará de um jeito que o assédio sexual de uma mulher por um homem, no trabalho, continuará podendo ser punido; mas se o assediador for um homossexual, corre-se o risco de a coisa inverter-se e a vítima do assédio ser demitida ou o próprio empregador ser punido, entre outras aberrações. Já temos sabido de injustiças decorrentes do medo que as ameaças dos militantes têm causado, a exemplo de conhecidos que estão vendendo seu apartamento porque os novos vizinhos, gays, fazem orgias e farras com janelas abertas e muito barulho, e os inquilinos temem denunciá-los e serem acusados de homofobia. Se os vizinhos farristas e promíscuos fossem heterossexuais, como poderia ocorrer, a denúncia seria considerada normal. 


A ação da militância gay busca o poder político? 


Certamente. Não apenas o poder no sentido político-partidário e dos cargos de autoridade, a exemplo do Jean Willys (PSOL-RJ), ex-BBB e eleito deputado por ser um homossexual famoso, justo num país que eles dizem ser o mais homofóbico do mundo; mas um projeto de poder mais complexo, de moldar a sociedade e suas leis de forma a colocar a militância de um grupo específico de pessoas acima dos demais cidadãos, tornando-se uma casta intocável. Nada a ver com os homossexuais em si, muitos dos quais se sentem bem inseridos e aceitos na sociedade, e se contrapõem à agressiva e intolerante agenda do movimento ativista; eles reclamam que tal agenda tem acirrado desnecessariamente os ânimos, fazendo pessoas crerem erroneamente que todo gay ou lésbica é conivente com a censura, ameaça e perseguição de quem discorda da prática homossexual, mas tolera, respeita e até ama os homossexuais. 


O Grupo Gay da Bahia queimou fotos do Papa em frente à Catedral da Sé, no Pelourinho, quando de sua visita ao Brasil em 2007. Será possível criticar um gesto desses com o PLC 122 em vigor?


O Código Penal diz que atos ofensivos à fé e até a objetos de culto religioso constitui-se em crime. Qualquer pessoa que queimasse a foto do líder máximo do catolicismo romano, a maior religião do Brasil em número de fiéis, poderia ter sido presa. Mas quem fez isso foram militantes homossexuais; aí, nesse caso, os católicos que agüentem. Ofensa só é crime quando é contra LGBT? É isso que heterossexuais e homossexuais deste país estão tentando mostrar: está-se criando um estado de exceção de direito que não deveria existir, e as bases apresentadas para esse estado são falaciosas e manipuladas. Enquanto militantes LGBT queimaram, impunes, a foto do papa em praça pública, gritando palavras de ordem contra a religião católica, em Campina Grande alguns evangélicos colocaram pacificamente outdoors com um versículo do livro de Gênesis: “E Deus fez o homem e a mulher e viu que isso era bom”. Imediatamente militantes LGBT protestaram, entrando com um processo na Justiça acusando os evangélicos de ato homofóbico e incitação ao ódio. Pasmem: a juíza mandou tirar os outdoors. Isso é democracia? É combate à intolerância? Não é. O fato é que a maioria dos homossexuais se tornou massa de manobra de uma ideologia política extremista. Um simples olhar na história e facilmente se vê que essas mesmas estratégias de manipulação foram usadas para legitimar todas as ditaduras: repete-se algumas mentiras até que se tornem verdades, depois legitima-se os interesses de um grupo específico através de leis aceitas e aprovadas pela desinformação e pelo engano, até que se instale um estado de controle social e patrulhamento em que o grupo dominador se posiciona acima dos demais cidadãos, inclusive perseguindo e prendendo quem for considerado inconveniente. 


O senhor acha que o PL 122 será aprovado?


Não duvido. O lobby é muito forte, a manipulação e a desinformação são assustadoras. O PL estava arquivado e a Marta Suplicy (PT-SP), assim que eleita, conseguiu assinaturas para desarquivá-lo; para piorar, parte dos parlamentares contrários ao projeto está aceitando que ele vá adiante, desde que sejam alterados alguns itens. Nesse ponto, prefiro a linha do senador Magno Malta (PR-ES): o PL 122 tem de ser sepultado, pois o projeto como um todo é ruim. É importante mostrar para a sociedade e para as próprias pessoas homossexuais que o posicionamento contrário a projetos como o PLC 122 não representa combate contra os homossexuais, que merecem respeito e consideração. O real problema gira em torno de políticas ideológicas impostas, injustas e persecutórias, que visam um estado de direito para um grupo em detrimento dos direitos fundamentais de todos os demais cidadãos. Há juristas declarando não somente a inconstitucionalidade do PLC 122, mas também a injustiça que representa em um estado democrático. São taxativos: esse projeto mata todos os direitos fundamentais da Carta Magna. Rasga a Constituição e a coloca como mero objeto de enfeite. 

Fonte: http://juliosevero.blogspot.com/