sábado, 28 de maio de 2016

VINICIUS TORRES FREIRE / SINAIS DE MELHORA DA CONFIANÇA ECONÔMICA - MAIO DE 2016



A situação do emprego é triste, a pobreza cresce, mas no mês de maio os brasileiros ficaram um pouco mais otimistas quanto ao futuro da economia. Isso tem importância para a economia real. Pessoas com medo do futuro não gastam, não fazem crediário. A melhoria começou devagarinho, quase imperceptível, na virada do ano. Em maio, as pesquisas que medem a confiança de consumidores e empresários deram um salto maior.

Segundo as instituições que fazem esses levantamentos, o motivo foi o afastamento de Dilma Rousseff. A mudança de governo, apoiada pela maioria dos brasileiros, deu alguma esperança de que o pior pode ficar para trás. O Índice de Confiança do Comércio da FGV subiu para o melhor nível desde junho de 2015. A expectativa quanto ao futuro não é pessimista pela primeira vez desde dezembro de 2013, segundo o Índice de Confiança do Consumidor da FGV. O Índice de Confiança do Empresário Industrial, da CNI, não estava tão alto desde o início de 2015.

Além do mais, as previsões econômicas eram de que, pelo menos, a economia pararia de piorar no segundo semestre. Ficaria no buraco, mas não cavaria um fosso ainda mais fundo. O ânimo dos brasileiros vai durar? Depende.

A gente vai ver na quarta-feira que a atividade econômica, o PIB, continua afundando. O desemprego ainda vai aumentar. Mesmo quando a economia em geral passa a melhorar, o desemprego só melhora depois. O crédito nos bancos e a renda do trabalho continuam a cair de modo muito feio. Então, de onde pode vir alguma melhoria que possa sustentar o aumento do ânimo dos brasileiros?

O programa econômico do novo governo não pode desandar e vai ser aprovado no Congresso _com a bagunça política e os escândalos, isso não é garantido. O governo também tem de ser capaz de destravar investimentos das empresas e permitir uma baixa rápida dos juros. Assim, em algum canto, a economia passa a melhorar de novo, melhora que se espalharia devagarinho pelo resto do país.É muito pouco. Mas é pelo menos alguma esperança.

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