sábado, 21 de maio de 2011

SERÁ QUE ITANHAÉM DEIXARÁ ALGUMAS MIGALHAS PARA PERUÍBE?







Em seis anos, Itanhaém recebeu 1.592 novas empresas
De A Tribuna On-line

Os setores do comércio e prestação de serviços registraram o melhor desempenho nos últimos seis anos em Itanhaém.

Durante o ano de 2010 foram autorizados 396 alvarás de funcionamento para estabelecimentos, contra os 302 de 2005 (crescimento de 23%, comparando os dois anos), que até então tinha o maior volume do setor no período.

Em relação a 2009, o crescimento foi maior. Foram abertas 244 solicitações contra as 396 do ano seguinte, ou seja, 152 empresas a mais (38,38%). Totalizando com o movimento parcial de 2011 (até a primeira quinzena de maio), o número de empresas instaladas na Cidade no período foi de 1.592.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro de 2005 a dezembro de 2010, surgiram 21.007 novos postos de trabalho. E o saldo foi positivo: 2.375 empregos formais na Cidade.

Considerando o resultado entre trabalhadores admitidos e desligados, o saldo foi positivo em 2.605 empregos formais a mais na Cidade durante a década. O setor de serviços foi o que mais gerou empregos em Itanhaém, com 10.479 postos de trabalhos criados e saldo positivo de 1.304. O comércio também teve grande crescimento, com 8.892 empregos formais e saldo positivo de 1.022 no ano.

Não por acaso, três redes de franquias confirmaram a instalação de lojas em Itanhaém: o Habib´s, que está construindo um prédio na Avenida Rui Barbosa; o Giraffas, que deverá ser aberta na Praça Carlos Botelho, ambas no Centro Histórico; e a franquia McDonalds confirmou que irá implantar mais uma unidade, na avenida marginal da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, em frente ao posto da Polícia Rodoviária.

Anteriormente já haviam se instalado em Itanhaém grandes redes de franquias, como a Lojas Cem, Kallan, Casas Bahia, Grupo Pão de Açúcar, O Boticário, Cacau Show, Hering e Óticas Carol, entre outras.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Francisco Garzon, disse que a Prefeitura irá concluir até o final de junho um mapeamento do comércio por atividade, para nortear os futuros empreendimentos que forem se instalar.

“Vamos mostrar a situação por bairro, para que o empreendedor possa avaliar qual segmento irá optar para investir”. O levantamento está sendo preparado pelo fiscal de posturas Marcelo de Oliveira Albuquerque, com o apoio da equipe da secretaria.

Para o prefeito João Carlos Forssell, o interesse por Itanhaém é reflexo dos investimentos que foram realizados e os que já foram anunciados pelo Poder Público. “Somente neste ano de 2011 foram projetados R$ 200 milhões dentro do Plano de Ação de Itanhaém (PAI), considerando recursos dos poderes federal, estadual e municipal. Desse total, já foram entregues mais de R$ 30 milhões em obras”.

Além disso, lembra o chefe do Executivo, houve o incremento das atividades relacionadas ao pré-sal, com a instalação de uma base da Petrobras no Aeroporto Regional Dr. Antonio Ribeiro Nogueira Júnior. A estatal já confirmou a construção de um terminal de passageiros no local, que também desperta o interesse de linhas aéreas para vôos regionais.



Fonte: http://www.atribuna.com.br/





Comentário: este tópico existe graças a colaboração de um habitual visitante deste blog. Itanhaém passa por um ciclo de desenvolvimento que também pode ser visto em Praia Grande e até mesmo em Mongaguá. Mas e aqui? Ah, teremos em breve uma filial das LOJAS AMERICANAS. E o que mais? Cadê a avalanche de empresas, que inclusive compensariam o fim do projeto PORTO BRASIL?



Quem for comparar, verá que Peruíbe está em uma baita desvantagem. Somos o ÚLTIMO MUNICÍPIO DA BAIXADA SANTISTA, não apenas no sentido geográfico, mas de desenvolvimento. Sei que a prefeitura de Mongaguá tem um crescente número de peruibenses como funcionários públicos CONCURSADOS. Do jeito que vai, Peruíbe vai virar cidade dormitório da CIDADE SORRISO, depois de se tornar muito dependente de Itanhaém, é claro.



3 comentários:

gportuga disse...

Aqui teremos a Americanas e mais uma mega-unidade dos chineses do Compre Fácil na esquina da Pe. Anchieta com Rua José Inácio Alves, última esquina do calçadão. Comemoramos migalhas, enquanto o bolo fica de fora.

Quem acompanha o noticiário local, que estufa o peito para informar possíveis vindas de grandes empresas, sabe o quanto de grandes redes que "pensaram melhor" e desistiram de naufragar aqui: Carrefour, Habibs, Marabraz, Ponto Frio, Magazine Luiza, HSBC, Renner, 5aSec, Casa do Pão de Queijo, sem falar nas lendárias indústrias não poluentes que estariam fazendo fila para se instalarem num matagal da Est. São José.

O que mais espanta é que cidades muito menores do nosso interior paulista contam com dezenas de estabelecimentos de grandes redes, shopping center, o triplo de agências bancárias, e ainda realizam shows, eventos, peças de teatro e feiras somente com interesse e patrocínio da iniciativa privada.

Tudo isso nos denuncia o quanto nossa "economia" é fraca. Podemos chegar a 100.000 habitantes, mas veremos lugares de 20.000 muito mais prósperos, principalmente enquanto a miséria for mais da metade de nosso habitantes. Sem educação, sem capacitação, sem emprego e sem renda.

tato disse...

A atual adminitração pensa que é celebridade esquece que é peão publico com apenas 48 meses de serviço a cumprir o bom e´que já esta na reta final cidade conhecida como iptu altissimo

maria da gloria perez delgado sanches disse...

A revista Veja fez uma reportagem enfatizando o desenvolvimento de Mongaguá e os "projetos arquitetônicos arrojados" de Peruíbe.
É uma matéria antiga, que não sei porque cargas d'água continua sendo a primeira nas chamadas do google (palavras-chave Itanhaém Peruíbe).
O articulista, com certeza ligado a empreiteiras, se doeu porque Itanhaém fechou-se à especulação imobiliária das grandes construtoras e investiu no potencial de cidade-do-interior-com-praia. São belas construções, em toda a orla (muito mais larga do que as duas ou três quadras de Mongaguá), que atraem turistas para uma região pitoresca.
Muitos amigos meus estão migrando para a cidade, comprando imóveis, assim como eu, que pedi transferência há pouco tempo.
É preciso marcar a identidade da cidade, para que ela tenha atrativos suficientes.