domingo, 29 de maio de 2011

KIT GAY ERA PARA CRIANÇAS DE 11 ANOS







Portais, rádios e TVs escondem informação do público: kit alucinado de Haddad era para crianças a partir de 11 anos. Tenham vergonha, senhores editores!


A chamada grande imprensa, em todas as suas expressões, TV inclusive, é, em grade parte, responsável pela multiplicação dos vigaristas. Até outro dia, ela era apenas assediada pelo politicamente correto, pelas “milícias do bem” que querem censurar o pensamento. Hoje, essas milícias estão bem perto do controle mesmo, quando não estão no comando.

Matéria publicada por O Globo, reproduzida neste blog, mostra que o tal kit anti-homofobia preparado pelo MEC era destinado a alunos a partir dos 11 anos. Entre outras recomendações, indicavam-se filmes como “Milk” e “Brokeback Mountain”. No caça-palavras, os infantes seriam convidados a designar as pessoas que estão insatisfeitas com o seu órgão genital: “Transexual”. Só quem não tem a menor experiência com educação ou gente com alma de molestador infantil considera que isso é coisa pra criança — e indivíduos de 11 anos são crianças! É um escândalo. Igualmente grave é o fato de Fernando Haddad, ministro da Educação, ter contado uma mentira. Ele assegurava que o material preparado era para alunos do ensino médio.

Procurei a informação no Estadão Online. Não está lá. Procurei a informação na Folha Online. Não está lá. Procurei a informação no G1, do mesmo grupo que edita O Globo. Não está lá. A mentira de Haddad está sendo escondida. E é bem provável que não vá parar na televisão. Por quê?

Porque a questão se tornou um confronto ideológico, mera e suposta guerra de valores entre “reacionários” e “progressistas”, entre a “turma de Bolsonaro mais evangélicos” e os “educadores humanistas”, que só querem, vejam só!, combater a homofobia. Esconde-se dos leitores, dos telespectadores e dos ouvintes o descalabro porque a notícia não seria positiva para a “causa”. Agem como Jean Paul-Sartre no auge do seu vagabundismo intelectual, quando afirmou que denunciar os crimes de Stálin corresponderia a tirar as esperanças da classe operária. Em 1954, visitou a URSS e voltou dizendo que havia por lá liberdade de imprensa… Um lixo! Para quem, como ele, havia escrito em tom crítico uma peça chamada “As Mãos Sujas”, em que tudo é permitido em nome do partido, era o auge da indignidade.

Pois a mentira de Haddad passará impune. E, para todos os efeitos, o kit anti-homofobia só não chegou às escolas porque foi duramente combatido por pterodáctilos ideológicos e porque Dilma usou a questão para negociar o apoio dos evangélicos à impunidade de Palocci. Ora, isso tudo pode ser verdade sem que aquele lixo que pretendiam distribuir nas escolas fosse aceitável.

Já critiquei com dureza aqui o deputado Bolsonaro. Suas teses sobre as razões da homossexualidade e a maneira de tratar um filho gay são preconceituosas, ancoradas em nada além do achismo. No que concerne ao tal kit gay, no entanto, ela falava a verdade, e Haddad, a mentira. Estava pronto para ser distribuído nas escolas um material que caracterizava apologia da homossexualidade, assédio moral às crianças e, tudo pensado direitinho, molestamento infantil.

As bombas seriam largadas nas mãos de professores sem qualquer treino ou preparo técnico para lidar com assunto. E tudo para fazer a vontade da “comunidade LGBTTWXYZ”. É a militância, que não foi eleita por ninguém, tomando conta do governo. Essa e outras tantas. Lula se reuniu hoje com sindicalistas para cuidar da reforma política. Quer os “movimentos sociais” na causa. “Movimento social” é o petismo disfarçado de povo.


Pergunto: é do interesse dos leitores, dos internautas, dos ouvintes e dos telespectadores a informação de que Haddad estava falando uma mentira? É do interesse dos brasileiros, em suma, a informação de que o Ministério da Educação entrega uma orientação tão importante quanto essa a “curiosos” e “militantes”, que não são especialistas em educação?

Por que os editores estão escondendo essa informação do seu público? Medo da patrulha LGBTTXYZ, ou essa patrulha já assumiu a edição?

Por Reinaldo Azevedo




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