quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Apagão em Peruíbe


Por aqui, o apagão começou às 22:15 e terminou somente durante a madrugada, às 3:30. Pelas ruas, não faltou gente usando celular como lanterna. Os alunos foram dispensados mais cedo das escolas, e tanto eu como quase todos, ficamos sem celular e telefone fixo funcionando.
Literalmente, Peruíbe ficou mergulhada nas trevas.
Mas o grande problema, foi que o gerador do PS do centro, NÃO FUNCIONOU. Imaginem essa situação em uma emergência. De acordo com uma reportagem da TV TRIBUNA, o equipamento (vejam só), estava quebrado já a QUATRO MESES. Coisas de Peruíbe.
A desculpa, que merece uma análise do nosso eleitorado, dada pelo pelo administrador do Hospital, o senhor Luis Fernando Machado, é a de que existe "um problema com a empresa que venceu a licitação pública", que "faltam umas certidões", necessárias para a prestação de contas ao tribunal de contas de SP.
Tudo bem, não deixa de ser uma explicação, temos a burocracia, sempre a atrapalhar o publico e privado, mas não estamos falando do conserto de tratores quebrados: Vejam bem, O GERADOR DO PS QUEBRADO JÁ FAZEM QUATRO MESES ! Gente, por favor, tenho certeza que nas clínicas particulares da cidade, não existe esse problema, ou essa demora para uma solução vital e urgente. A chance de uma emergência ERA REAL, não é um exagero. Uma demora dessa não pode ser considerada aceitável, UTI necessita de eletricidade, SIMPLES ASSIM.
E de acordo com a reportagem , no hospital de Bertioga, dois geradores garantiam a energia.
Dois geradores...alguns se previnem, e outros confiam na sorte.
Quero ver tanta sorte assim durante a temporada.

2 comentários:

Marcelo disse...

O Sr. Administrador, que alegou que pela "falta de certidões" não consertou o gerador, não se deixaria atender pelo nosso PS. Com certeza o Sr. adinistrador ganha (do governo) o suficiente para que ele e seus familiares se dêem ao luxo de serem atendidos em alguma boa clinica ou hospital particular. E que se dane o povão!!!

Anônimo disse...

É simples não ter um gerador de energia elétrica que não funcione. Qualquer lugarejo também não tem. Peruíbe, um dos principais lugarejos do litoral sul de São Paulo, é um dos mais importantes que também não tem. Alguém aí sabe porquê? É simples: não há gerador elétrico, ok? Nunca teve. Também não tem operador de raio-X de madrugada, médico de plantão (estão todos dormindo o sono dos justos), lavanderia decente (a do P.S. é nojenta), ortopedista que saiba identificar uma fratura, cardiologista de plantão de madrugada e outras bobagens médicas. Como é que alguém quer que um gerador inexistente não funcione? Me dá liceça, né? A prefeitura, daquela assina, mas não manda e daquele que manda, mas não assina, está a todo vapor mandando todos que vão plantar batatas. A prefeitura garante a maionese.